Jornalismo com seriedade

domingo, 20 de novembro de 2016

PODER, TRADIÇÃO, RIQUEZA… QUEM SÃO E O QUE FAZEM OS PERSONAGENS QUE CONVIVIAM INTIMAMENTE COM A SOBRINHA-NETA DO EX-PRESIDENTE, ASSASSINADA PELO CUNHADO

Mais do que desabou – o império ruiu. Tudo que o clã Sarney não precisava nesse difícil momento de seu declínio social e político era de um crime passional na família. Foi o que aconteceu na semana passada em um trágico e louco enredo que lembra os periódicos folhetins de séculos atrás. Mas fosse tudo história criada e inventada para entreter e desentediar os leitores, não estivesse a morta de fato morta, violentada em sua própria cama e asfixiada com um travesseiro aos 33 anos de idade, fosse tudo novela, que alívio para os Sarney! A realidade, no entanto, se impõe: houve o crime sim, na escaldante tarde do domingo 13, e aqui chega-se ao apartamento da vítima, nono andar, onde ela morreu. E chega-se à rua de nome tão nobre para um assassinato tão bárbaro: avenida São Luís Rei de França, localizada no bairro chamado Turu. A contrastar ainda mais com a nobreza, tem-se que a pobre coitada morreu nas mãos daquele que era seu cunhado.
O ex-presidente, ex-senador e imortal da Academia Brasileia de Letras José Sarney já amarga aos 86 anos o ostracismo no noticiário político da mídia, quebrado, vez ou outra, por alguma delação premiada na Lava jato que envolve o seu nome. A sua filha e ex-governadora Roseana também ressurgiu recentemente, em manchetes pouco edificantes, como ré acusada de fraudar o erário em cerca de R$ 500 milhões. E Sarney Neto, também ele já carrega o prefixo ex, é ex-deputado estadual. Mas não se enganem: o sobrenome que um dia mandou e desmandou no Maranhão e nesse Brasil verga mas não quebra diante do anonimato, nem da perda de poder, porque há no Brasil o poder da tradição (sim, sim, e da fortuna e de terras também), ainda que se esvaia o poder político. Falou-se no sisudo Sarney Neto. Pois bem, a publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, que foi assassinada, era filha desse Sarney e sobrinha-neta do Sarney patriarca. Pode-se argumentar de que se trata de uma geração longínqua. Bobagem, patriarcado é patriarcado, todas as gerações dos Sarney se tratam, parafraseando Eça de Queiroz em “A tragédia da Rua das Flores”, “com respeito de aia e rigidez de devoto”. Sangue é sangue, ancestrais e descendentes, todos são um só DNA. A dor de toda família Sarney está grande, o crime da avenida São Luís Rei de França é o que eles não mereciam à essa altura da vida.
A devoção de Mariana, agora não a devoção familiar como na obra de Eça, mas sim a religiosa, se dava no Templo Evangélico Batista Olho d’Água, também frequentado por seus parentes próximos – inclusive pelo cunhado assassino, embora os pastores digam que ele não integrava o seleto grupo de louvor a Jesus. Isso, no entanto, é fala de hoje, de agora que ele está no inferno do presídio de Pedrinhas, lotado com três mil presidiários comandados por três facções criminosas – a mais boazinha decapita o desafeto e faz de sua cabeça bola de futebol como se viu numa rebelião no ano passado. Há foto, sim, mostrando o cunhado no grupo de louvor, e isso não denigre em nada a imagem no templo. E quem é ele? Já é tempo de dar-lhe nome e perfil: Lucas Leite Ribeiro Porto, 37 anos, empresário muito bem-sucedido e herdeiro do grupo Planta Engenharia, uma das construtoras mais atuantes no Maranhão. Lucas acabara de realizar um de seus sonhos grandiosos com o lançamento do empreendimento Planta Tower, ele como gestor, e esse era o seu desejo saudável, o de crescer financeiramente enquanto empreendedor. Fosse o destino padrinho de dar-lhe somente um desejo…! Mas não, deu-lhe outro, e esse outro era doentio, sombrio, obnubilado, imoral e antiético: como ele disse à polícia, “o desejo incontido de possuir sexualmente




JOÃO ALBERTO PROVOCA ROSEANA E FLÁVIO DINO PARA DIZER QUE O GRUPO SARNEY ESTÁ VIVO PARA A GUERRA DE 2018

As declarações do senador João Aberto (PMDB) provocando a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) no sentido de que ela saia da zona de conforto em que se encontra e se prepare para enfrentar o governador Flávio Dino (PCdoB) na corrida para o Governo do Estado em 2018 funcionou como uma senha para avisar que o Grupo Sarney não está morto e que começa a se recuperar do coma com que saiu das urnas em 2014. Segundo o sempre bem informado blog do jornalista Marco D`Eça, mesmo admitindo que o grupo só tem a ex-governadora com cacife político e eleitoral suficiente para enfrentar o governador, João Alberto falou em tom otimista, argumentando que ela tem capilaridade política e eleitoral em todos os recantos do Maranhão. Raposa política tarimbada, o ativo comandante do PMDB no estado faz também, nas suas declarações, uma clara provocação ao governador ao dizer que a ex-governadora é “é o único nome com força para barrar Flávio Dino”.
Independente da circunstância em que João Alberto deu tais declarações, o fato evidente é que elas têm dois objetivos bem claros. O primeiro é exatamente mandar um recado direto ao governador Flávio Dino e ao grupo partidário que o cerca que os seus contrapontos na política do Maranhão são a ex-governadora Roseana Sarney e o PMDB. E o segundo é dizer que o Grupo Sarney não pretende ficar de braços cruzados quando o processo político e partidário que desembocará nas urnas de 2018 já está em pleno andamento.
João Alberto avança na provocação avaliando, à sua maneira direta, que a população não se deixou seduzir inteiramente pelo projeto de governo e de poder de Flávio Dino e espera uma liderança capaz de fazer o contraponto nas próximas eleições. Tal liderança, para ele, é a ex-governadora Roseana Sarney. E argumenta: “Roseana é o único nome com força para barrar Flávio Dino em 2018. Ela tem o carisma que Dino não tem; e é conhecida eleitoralmente em cada canto deste Maranhão”. E arremata com o tom de tiozão dando-lhe um leve puxão de orelha: “Ela só precisa deixar a zona de conforto e encarar o contraponto ao projeto comunista”.
O presidente do PMDB maranhense reforçou seus provocadores petardos verbais dirigidos ao governador Flávio Dino avaliando que ele e seu grupo fracassaram nas eleições municipais apesar dos impressionantes 46 prefeitos eleitos pelo PCdoB, quase metade dos eleitos pelo partido em todo o país. O senador justifica o que entende ser o fracasso do atual Governo: “Tenho feito política semanalmente no Maranhão. E converso com lideranças de todo o Maranhão. Há um caminho aberto que precisa ser ocupado”. Ou seja, políticos tradicionais não estariam nada satisfeitos com a quebra de paradigma que tem sido a gestão de Flávio Dino, defendido por seus porta-vozes nos cenários estadual nacional como moderna e inovadora.
O fato é que a provocação à Roseana Sarne y e a Flávio Dino foi feita pelo senador João Alberto como uma marcação de terreno numa guerra política que está começando e que ao longo dos 22 meses que restam certamente produzirá situações surpreendentes, como, por exemplo, uma eventual candidatura da ex-governadora ao Palácio dos Leões. Ou uma candidatura do governador ao Senado. E pode-se ler também nas entrelinhas das declarações do senador João Alberto que ele próprio é também candidatíssimo ao Governo caso Roseana Sarney resolva permanecer em casa ou disputar o Senado.
O fato é que dificilmente o senador João Alberto diria o que disse sem ter por motivo um plano de repercussão imediata. Até porque o que está acontecendo é exatamente o fortalecimento político do governador Flávio Dino dentro e fora do Maranhão.


sábado, 19 de novembro de 2016

Preso é encontrado morto no Complexo de Pedrinhas, no Maranhão

A polícia ainda não sabe se o caso trata-se de suicídio ou se ele foi assassinado por outro detento
Agentes penitenciários da Unidade Prisional de Ressocialização São Luís 3 (UPSL 3), antiga CCPJ, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, encontraram o detento Pablo Franklin Protásio morto em uma das celas do presídio.
Segundo o G1, Pablo teria se enforcado no bloco D4 da unidade. A polícia ainda não sabe se o caso trata-se de suicídio ou se ele foi assassinado por outro detento. Os companheiros de cela do homem foram levados para realização de exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal da cidade.
Só este ano, sete presos (incluindo Pablo) morreram em Pedrinhas. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) vai investigar internamente o caso


João Alberto vê favoritismo de Roseana em 2018 (A piada da semana anunciada pelo Senador Carcara)

Em entrevista concedida ao jornalista e blogueiro Marco Aurélio D'Eça, o senador João Alberto de Souza (PMDB) vê com otimismo o futuro político-eleitoral do chamado grupo Sarney nas eleições de 2018.

Para ele, a população não se envolveu emocionalmente com o projeto do governador Flávio Dino e espera uma liderança capaz de fazer o contraponto nas próximas eleições. E João Alberto não tem dúvidas de que o melhor nome do grupo é mesmo a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), dona de carisma e força eleitoral sem precedentes.

“Roseana é o único nome com força para barrar Flávio Dino em 2018. Ela tem o carisma que Dino não tem; e é conhecida eleitoralmente em cada canto deste Maranhão. Ela só precisa deixar a zona de conforto e encarar o contraponto ao projeto comunista”, defendeu o senador do PMDB.

Na avaliação de João Alberto, os dois anos de governo Flávio Dino e o fracasso do comunista nas eleições municipais deixam claro que o seu grupo tem potencial para retomar o poder em 2018.

“Tenho feito política semanalmente no Maranhão. E converso com lideranças de todo o Maranhão. Há um caminho aberto que precisa ser ocupado”, ponderou.

Mas o senador entende que só com a presença pública de Roseana o projeto pode se consolidar.

Com relação às vagas de senador pelo Maranhão – ele e Edison Lobão (PMDB) encerram o mandato em 2018 – João Alberto vê todas as possibilidades em aberto, tanto para o governo quanto para a oposição.

“Não vejo nomes consolidados. Todos os nomes postos têm chances de se viabilizar, um mais outro menos. Vai depender das chapas formadas para a disputa”, avaliou.

Até agora, embora seja a única adversária da oposição  com chances de vencer Flávio Dino, Roseana ainda não falou se entra ou não na disputa de 2018


Empresa fantasma ‘capacita’ professores de São João Batista

Em meio a uma crise financeira, o vice-prefeito de São João Batista, Fabrício Costa Correa Júnior, o Júnior de Fabrício (PPS), que está no comando do Município de forma interina, contratou por dispensa de licitação, uma empresa de fachada para realizar a capacitação dos professores, por meio de formação continuada. A empresa contratada foi a GCT – Gestão Consultoria e Treinamento. Até agora a Prefeitura ainda não divulgou no Diário Oficial do Estado (DOE) qual valor foi pago à empresa, mas, o blog já está buscando essa informação e em breve vai revelar os detalhes da negociação.
Segundo informações, o contrato teve o objetivo de “aprimorar os conhecimentos dos docentes”. Além disso, a formação continuada de professores serve como uma questão fundamental nas políticas públicas para a educação.

No endereço informado à Receita Federal, existe na verdade, uma residência, com nenhuma característica que sequer lembre o funcionamento de uma empresa responsável por esse tipo de serviço.
No imóvel onde deveria funcionar a Consultoria não existe nenhuma placa que a identifique e, também não vimos movimentos de funcionários. É apenas uma residência, localizada na Rua Dois, Quadra J, Nº 13, Alto do Calhau, em São Luís – MA.

Detentora de um capital social de R$ 20 mil reais, a GCT está registrada em nome de Albiane Oliveira Gomes. O blog apurou que Albiane Gomes se formou em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão, em 2003. Ela possui vários vínculos empregatícios com prefeituras e instituições privadas.
A Prefeitura de São João Batista enfrenta uma situação financeira grave. Desde que Júnior de Fabrício assumiu o Município os gastos com a folha de pagamento passaram a ser maior do que a verba recebida pelo Município, o que resultou em paralisação de obras e constantes atrasos de salários.

MAIS DENÚNCIA

Estamos apurando se o prefeito interino utilizou empresa fantasma para comprar notas fiscais com objetivo de justificar gastos de serviços para poder desviar os recursos recebidos pelo Ministério da Educação. Além disso, o blog vai trazer na próxima matéria os vínculos empregatícios suspeitos da professora Albiane Gomes com órgãos do setor público.

Prisão de Cabral abala o Planalto por mirar no PMDB


Governo teme que a Lava Jato se aproxime de auxiliares mais próximos do presidente Michel Temer ao avaliar que partido virou a bola da vez

BRASÍLIA - A prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral provocou no Palácio do Planalto a sensação de que a Lava Jato agora mira no PMDB e pode chegar muito perto de auxiliares do presidente Michel Temer.

O receio do governo é mais com o que está por vir - na esteira da delação do empresário Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 em Curitiba - do que com o que foi revelado até hoje pelos investigadores.

No Planalto, a avaliação é de que o PMDB virou a bola da vez da Lava Jato, depois do PT. A preocupação agora é com um possível ambiente de instabilidade política, que tende a prejudicar negócios, afugentar investimentos e a afetar ainda mais a recuperação da economia. 

Embora Cabral não seja próximo de Temer, sempre foi um nome de peso no PMDB e, no passado, chegou a ser mencionado como possível candidato a presidente da República. Causa apreensão no Planalto, ainda, a ligação do ex-governador com o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, e também com Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio e pai do ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

Adversários comemoram prisão de Cabral
O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, afirmou nesta quinta-feira que Temer confia plenamente em Moreira Franco. Na prática, porém, há tensão no Planalto. Antes mesmo de ser preso, o presidente cassado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repetiu que Moreira Franco não resiste a uma investigação. 

Questionado sobre a prisão de Cabral, Moreira Franco não quis comentar. Assim também agiu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), disse que a prisão de Cabral não atinge o partido. “É algo restrito.” Jucá assumiu nesta quinta-feira o cargo de líder do governo no Congresso, seis meses após ter sido obrigado a deixar o comando do Ministério do Planejamento. Ele caiu porque foi flagrado em gravação dizendo que era preciso “estancar a sangria” da Lava Jato. Para ele, seria “injusto” antecipar qualquer julgamento em relação a Cabral.

Renan Calheiros será investigado em novo inquérito por movimentação de R$ 5,7 milhões

Procedimento foi aberto em fevereiro, mas só agora foi definido ministro relator do caso, o 12º contra o presidente do Senado na corte

BRASÍLIA - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um novo inquérito para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O pedido de abertura de inquérito foi encaminhado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Corte em fevereiro, mas houve demora na definição de quem seria o ministro relator responsável pelo caso. Com isso, Renan é oficialmente investigado em 12 casos – sendo que em um já há denúncia oferecida.

Em despacho desta sexta-feira, 18, Toffoli autorizou a realização de diligências solicitadas pela PGR. Os investigadores querem mais informações sobre uma movimentação financeira de R$ 5,7 milhões de Renan, considerada incompatível com a renda do parlamentar. 

O caso tramita em segredo de Justiça no STF. A partir da abertura do inquérito, Polícia Federal e Ministério Público podem fazer diligências de investigação como pedir novos depoimentos e solicitar quebra de sigilo bancário. Renan se torna investigado, neste caso, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A movimentação financeira suspeita foi identificada no curso de outra investigação, pela qual Renan já foi denunciado ao STF por uso de documento falso e peculato. Na época, em 2007, o senador foi alvo de investigação por recebimento de propina para pagamento de despesas pessoais. Segundo a apuração a construtora Mendes Júnior teria arcado com a pensão de uma filha em relacionamento extraconjugal do peemedebista com a jornalista Monica Veloso.

Na ocasião, o peemedebista apresentou ao Conselho de Ética no Senado recibos de venda de gado em Alagoas para comprovar um ganho de R$ 1,9 milhão – as notas foram consideradas frias pela Procuradoria. O escândalo fez Renan renunciar à presidência do Senado em 2007, mas a denúncia ainda não foi analisada pelo STF. O caso foi recentemente liberado pelo ministro Edson Fachin para o julgamento, no qual os ministros do Supremo terão de decidir se tornam Renan réu em ação penal. Até o momento, a denúncia não entrou na pauta de julgamentos do plenário.

Durante as investigações, procuradores e Polícia Federal identificaram a movimentação financeira suspeita e pediram a abertura de uma nova frente de investigação. Inicialmente, o caso foi encaminhado a Fachin, relator da denúncia contra Renan no STF. Investigadores consideram que os dois casos são desdobramentos de uma mesma situação, apesar de oriundos de fatos diferentes. No STF, no entanto, o inquérito foi redistribuído para Dias Toffoli.

A assessoria de Renan Calheiros informou por meio de nota que o senador "já esclareceu todos os fatos relativos a esta questão e é o maior interessado no esclarecimento definitivo do episódio". "Senador lembra ainda que foi o autor do pedido de investigação das falsas denúncias  em 2007, há quase dez anos", conclui a nota da assessoria do peemedebista.

Investigações
Além das duas apurações que remontam ao escândalo da propina envolvendo despesas pessoais de relacionamento extraconjugal, Renan é alvo de oito inquéritos no âmbito da Operação Lava Jato, incluindo a investigação por suposta formação de quadrilha para montar o esquema de corrupção na Petrobrás. Além disso, o presidente do Senado é alvo de um inquérito no âmbito da Operação da Zelotes e de mais um por suposto recebimento de benefícios indevidos por desvio nas obras da usina de Belo Monte.


Em fevereiro, quando a PGR pediu a nova investigação ao Supremo para apurar a movimentação financeira de 5,7 milhões, Renan afirmou que o inquérito era um filme “velho e repetido” e disse ter interesse em “esclarecer” os fatos