Jornalismo com seriedade

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Imagem do dia: a “suruba” do golpe

O cartunista Aroeira criticou nesta sexta-feira (24) a "suruba" em torno do golpe parlamentar que retirou a presidente Dilma Rousseff do poder em 2016.

Entre os participantes da "orgia" estão os senadores Romero Jucá (PMDB), que cunhou o termo ao se referir ao foro privilegiado, Aécio Neves (PSDB), Renan Calheiros (PMDB), Edison Lobão (PMDB), além do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria da Presidência) e Michel Temer.

José Serra e Eliseu Padilha, alegando problemas de saúde, decidiram abandonar o bacanal.

Aroeira buscou inspiração em obras de Tamara de Lempicka, nascida em Varsóvia com o nome de Maria Górska (1898 a 1980), que pintava membros da nobreza europeia e socialites.

Lempicka tinha um estilo muito sensual e sofisticado. Em sua obra, a mulher aparece ora feminina, ora masculinizada, mas sempre forte.

Uma frase marcante de Tamara de Lempicka: “Para aqueles que, como eu, vivem à margem da sociedade, as regras habituais não têm qualquer valor”.

Anonymous aponta conexões perigosas entre Temer, Yunes e família Marinho

O movimento Anonymous Brasil publicou em sua página no Facebook na noite desta sexta-feira 24 "mais de 600 páginas de documentos que trazem uma série de atividades relacionadas ao presidente da República, Michel Temer, e seu amigo pessoal e ex-conselheiro oficial da República, José Yunes".

Segundo o grupo, os documentos trazem ainda elos com os filhos dessas pessoas, além de "José Roberto Marinho (Globo), Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Grupo Jovem Pan), Alberto Domingues Von Ilhering de Azevedo (Track&Field) e diversos Laranjas moradores da periferia de São Paulo".

No post, há um link para o download dos documentos, que deve expirar neste sábado 25. O grupo promete publicar um vídeo "em breve" para "explicar em detalhes todo o esquema".

Confira a íntegra da postagem:

Divulgamos agora mais de 600 páginas de documentos que trazem uma série de atividades relacionadas ao presidente da República, Michel Temer, e seu amigo pessoal e ex-conselheiro oficial da República, José Yunes, acusado pela Lava-Jato por recebimento de propina pela Odebrecht.

Provamos nestes documentos relações entre off-shores citadas no Panama Papers e figuras proeminentes da elite econômica e política do Brasil.

Os papéis estabelecem elos entre Michel Temer, José Yunes, seu filhos e bancos investigados na Lava-Jato, José Roberto Marinho (Globo), Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Grupo Jovem Pan), Alberto Domingues Von Ilhering de Azevedo (Track&Field) e diversos Laranjas moradores da periferia de São Paulo. Todos se relacionam em CNPJ com filho de Yunes e off-shore misteriosa dos Panama Papers.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

PREFEITO RENEGOCIA DÉBITOS DA ANTIGA GESTÃO COM A CEMAR

FONTE: BLOG WELLINGTON SERGIO
O prefeito Luciano e o secretário de governo Fred Lobato, se reuniram na última quarta-feira, (22) com representantes da CEMAR (Companhia de Energia Elétrica do Maranhão) para renegociar débitos antigos deixados pelo ex-prefeito.

A inadimplência ultrapassa 670 mil reais e terá que ser paga pela atual gestão para que o sistema elétrico de órgãos públicos, inclusive dos hospitais continue funcionado. A dívida deverá ser parcelada para que o município tenha condições que quitar as contas que deveriam ter sido pagas a muito tempo

Contas bloqueadas pela Suíça são de Edinho e Márcio Lobão

O Ministério Público da Suíça confirmou que as contas estão em nome de Edison Lobão Filho e Márcio Lobão, alvo já da Polícia Federal no Brasil.
Sentenças na Suíça confirmam que senador Edison Lobão (PMDB-MA) está sob suspeita de corrupção; Janot pediu cópias dos extratos para auxiliar as investigações no Brasil
O Estado de S.Paulo

GENEBRA – Sentenças dos tribunais suíços confirmam que o senador Edison Lobão (PMDB-MA) estão entre os políticos brasileiros que "fazem parte de uma investigação" por corrupção. Os documentos também apontam que contas secretas na Suíça em nome dos dois filhos do senador foram bloqueadas. O Ministério Público da Suíça confirmou que as contas estão em nome de Edison Lobão Filho e Márcio Lobão, alvo já da Polícia Federal no Brasil.

A Procuradoria-Geral da República já instaurou um procedimento e solicitar oficialmente aos suíços a transmissão dos dados ao Brasil para que os extratos possam ser avaliados pelos procuradores. A PGR também irá reforçar o pedido para que os recursos continuem bloqueados. 

De acordo com sentenças dos tribunais suíços de 15 de julho de 2015, delações premiadas no âmbito da Lava Jato "revelou um vasto sistema de corrupção, de financiamento de partidos e de lavagem de dinheiro". "Partidos políticos e empresas fazem parte da investigação. Entre as pessoas está Edison Lobão. Seus dois filhos, Edison Lobão Filho e Márcio Lobão também são alvos da investigação brasileira", indicou a sentença.

As suspeitas são de que essas contas receberam depósitos de origem criminosa. De forma preventiva, os recursos estão bloqueados em mais de uma conta desde 2015 e um processo criminal foi lançado contra ambos. "Podemos informar que o Escritório do Procurador-Geral da Suíça abriu processo criminal em fevereiro de 2015", indicou o MP em um comunicado. "Nesse contexto, o Procuradoria Geral congelou contas bancárias", declarou. Uma delas estaria em nome de Edison Lobão Filho. A outra estaria "em nome de seu irmão", indicou o MP suíço e numa referência Márcio Lobão.

"A investigação suíça está em andamento", completou a procuradoria, sem informar os valores congelados. Ao Estado, o Ministério Público Federal já indicou que vai pedir cooperação dos suíços para obter os dados.

Lobão atua como presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Mas foi citado nas delações da Lava Jato.

Segundo procuradores próximos ao caso, o Estado apurou que as contas não estão em nome do senador. Mas a pessoas e empresas ligadas a ele.

O que chamou a atenção dos investigadores é que parte das transferências ocorreu com a movimentação de somas de dinheiro sem qualquer tipo de justificativa, o que acendeu os sinais de alerta entre os serviços de monitoramento.

Segundo o Estado apurou, foi o próprio banco usado que, diante do surgimento do nome de Lobão entre os citados nas delações da Lava Jato, optou por comunicar às autoridades suíças a existências das contas.

Agora, elas estão sendo investigadas diante da suspeita de que elas tenham sido usadas para receber dinheiro de propina no setor elétrico, em especial no que se refere à usina de Belo Monte.

Nos últimos meses, os dois filhos de Lobão usaram todos os mecanismos legais para impedir que os dados relacionados com as contas fossem enviados ao Brasil e, assim, usados em um eventual processo no País.

O Estado apurou que, por duas vezes, os tribunais suíços rejeitaram os recursos apresentados pelos donos das contas. Numa das decisões, os advogados alegaram que não existem provas de que o dinheiro tenha origem suspeita e que a medida é desproporcional. Os juízes, porém, rejeitaram o argumento.

Outro argumento era de que o banco que tomou a decisão do congelamento não havia informado de forma adequada os filhos do senador. A tese também foi derrubada.

Ainda assim, o processo está em andamento na Suíça e, portanto, os documentos e extratos não foram repassados aos procuradores brasileiros. O Ministério Público da Suíça optou por manter bloqueadas as contas até que seja esclarecida a origem.

Futuro
Esgotados todos os procedimentos legais, a esperança de procuradores brasileiros é de que o caso seja enviado ao Brasil, assim como ocorreu no processo de Eduardo Cunha. Não tendo residência na Suíça e nem vínculos com o país, os suspeitos teriam maiores chances de serem punidos.

Para que haja uma repatriação do dinheiro, porém, os envolvidos precisam ser condenados em última instância ou fechar um acordo de delação premiada em que estejam de acordo a devolver os recursos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Sarney na suruba do STF

Se tinha alguma credibilidade, o STF a perdeu ontem ao criar um foro privilegiado para o ex-presidente Sarney.
O peemedebista fora gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado tramando para “estancar a sangria” da Lava Jato e trabalhando pela “Solução Michel”.
No entanto, o Supremo tirou o caso da jurisdição do juiz Sérgio Moro e o assumiu.
Sarney foi selecionado para entrar na “suruba”, para usar uma expressão do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
“Se acabar o foro, é todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba. Não é uma suruba selecionada”, dissera um dia antes o “vidente” e “filósofo” Jucá.
O STF vai colecionando desmoralizações.
Primeiro, proibiu Lula de assumir a Casa Civil no governo Dilma Rousseff.
Depois, em caso idêntico, autorizou Moreira Franco virar ministro de Michel Temer.
Agora, criou foro privilegiado a Sarney.
Ou seja, mesmo em tempos de Lava Jato, os rigores da lei continuam alcançando preto, pobre, puta e petista.
Santa desmoralização!