Jornalismo com seriedade

quinta-feira, 16 de março de 2017

Fachin manda citar Renan por denúncia de propina de R$ 800 mil

Ministro do Supremo Tribunal Federal dá 15 dias para líder do PMDB no Senado e deputado Aníbal Gomes se manifestarem sobre acusação de Janot na Operação Lava Jato       

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, expediu nesta quarta-feira, 15, os mandados de citação para que o ex-presidente do Senado e líder do PMDB na Casa Renan Calheiros (AL), seu aliado, o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), e um executivo da empreiteira Serveng apresentem suas defesas na denúncia da Lava Jato contra eles.

A acusação foi apresentada ao Supremo em dezembro do ano passado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, que aponta que o peemedebista teria recebido propina de R$ 800 mil do esquema de corrupção na Petrobrás por meio de doações eleitorais ao PMDB, em 2010.

O prazo para os investigados apresentarem suas defesas formalmente ao STF é de 15 dias corridos, e começa a contar a partir do momento em que eles recebem e assinam a notificação da Corte. Após as análises das defesas e da denúncia da PGR, o ministro elabora seu voto e libera o caso para ser julgado pela Turma do Supremo, que, então, decidirá se abre ou não a ação penal contra Renan.

Acusação. Segundo a denúncia da Lava Jato, Renan teria recebido R$ 800 mil em propina por meio de doações da empreiteira Serveng. O deputado Aníbal Gomes foi denunciado junto com Renan. No pedido, o procurador-geral solicita ainda a perda das funções públicas dos parlamentares.

Em troca dos valores, Renan e Aníbal teriam oferecido ‘apoio político’ ao então diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que mantinha a empreiteira em licitações da estatal petrolífera.

Foram identificadas duas doações oficiais ao PMDB, nos valores de R$ 500 mil e R$ 300 mil, em 2010, operacionalizadas por um diretor comercial da Serveng, também denunciado.

A acusação aponta, ainda, que esses valores seguiram do Diretório Nacional do PMDB para o Comitê Financeiro do PMDB/AL e deste para Renan, mediante diversas operações fracionadas, ‘como estratégia de lavagem de dinheiro’.

Nesta semana, a Segunda Turma do Supremo aceitou a denúncia contra o senador Valdir Raupp (PMDB) por corrupção e lavagem de dinheiro, abrindo margem à tese da Lava Jato de que as doações eleitorais teriam sido utilizadas para lavagem de dinheiro.

Renan já é réu perante o STF em uma ação penal e alvo de outros 10 inquéritos, além desta denúncia sobre propina de R$ 800 mil.A reportagem não conseguiu contato com a assessoria da Serveng para comentar o caso.

COM A PALAVRA, RENAN CALHEIROS
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), afirmou nesta quarta-feira, 15, que ‘sempre defendeu qualquer investigação’ da Justiça. “A investigação é a oportunidade de se demonstrar o contrário. Acho que nenhum homem público deve se colocar acima da investigação”, declarou, ao comentar a nova lista de Janot encaminhada nesta terça-feira, 14, ao STF.

A assessoria do peemedebista informou que ele ainda não foi notificado e que, por isso, não vai comentar a acusação.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANÍBAL GOMES:
Quando o ministro Fachin determinou o prazo de 15 dias para as defesas se manifestarem,os criminalistas Gustavo Souto e Aguimon Rocha, que defendem o peemedebista, afirmam que “não existem elementos para o oferecimento da denúncia”. Confira abaixo a íntegra da nota:

“O deputado Federal Aníbal Gomes entende que não existem elementos para o oferecimento da denúncia, tanto que compareceu ao depoimento que estava marcado para hoje e o delegado o dispensou porque o  requerimento de dilação de prazo da Policia Federal para conclusão do inquérito, que entendia pela necessidade de realização de outras diligências, foi indeferido pelo Ministro Relator do caso. Por tal razão, a defesa técnica do Deputado será apresentada no momento oportuno, com o propósito de demonstrar a total improcedência da acusação do MPF. Atenciosamente, Gustavo Souto e Aguimon Rocha.”

Assaltante de banco é preso durante orgia em balneário na cidade de Timon

"Leo Gordinho", participava de uma orgia em um balneário em Timon (MA)
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Militar do Piauí, prendeu o mentor do sequestro à tesoureira do Banco do Brasil, em Teresina, fato ocorrido em 14 de fevereiro deste ano. Leonardo Oliveira da Costa, o "Leo Gordinho", participava de uma orgia em um balneário em Timon (MA). Ele foi preso em festa semelhante em um motel da capital há mais de um mês.
 
No local, foi encontrada uma arma de fogo e havia indícios de consumo de drogas, segundo a Polícia Civil. Ao todo, nove pessoas foram conduzidas para a delegacia, sendo que três ficaram presas, incluindo Leonardo. Os outros dois são Gabriel Francisco de Lima Filho e Lucas Katsberg Santos da Silva.

"Ele foi o mandante do sequestro e chefe da organização criminosa. Recrutou gente e conseguiu armas. Não participou diretamente da execução, mas tinha total controle do crime. Dias antes do sequestro, ele foi preso em um motel de Teresina, mas foi solto porque deu nome falso", disse o coordenador do Greco, delegado Willame Moraes.

A abordagem policial ocorreu na madrugada desta quinta-feira (16) e contou com a participação de policiais civis e militares do Piauí e do Maranhão.

"No balneário, havia seis homens e seis mulheres que participavam de uma orgia e estavam em plena comemoração", completou Moraes.

Após saírem do local, as equipes se deslocaram para um sítio luxuoso que seria de propriedade de 'Leo Gordinho'.

O imóvel chama atenção pela imponência: a casa é bem estruturada, com móveis e eletrodomésticos caros e até mesmo galos e cavalos de raça.

Lá, a polícia apreendeu uma submetralhadora de uso da Polícia Militar do Pará, uma escopeta, uma carabina de pressão e duas pistolas ponto 40.

Detalhe para o quadro com a expressão de um palhaço, conhecido na criminalidade, como matador de policial (Foto: divulgação/Polícia Militar)

Contra o suspeito, há pelo menos três mandados de prisão em aberto. Dessa vez, ele deve responder por associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo. Todos os presos serão ouvidos na sede do Greco, zona Sul de Teresina.

domingo, 12 de março de 2017

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DE PINHEIRO EMITE NOTA SOBRE AFIRMAÇÕES INVERÍDICAS DE APRESENTADOR DE TV

NOTA
Continua a perseguição ao prefeito Luciano, inconformado com a saida da folha de pagamento da prefeitura
apela para todos os meio de acusar a familia genesio
Em virtude das declarações feitas pelo apresentador Paulinho Castro da TV Pericumã em seu programa “Tribuna Popular na TV” que foi ao ar no dia 10 de março do corrente ano, a Secretaria de Comunicação vem refutar irrevogavelmente suas afirmativas quando apresentador mencionou que um jovem, conhecido popularmente como “Bola de Fogo”, seria colaborador desta secretaria; que o irmão do Prefeito Luciano, o empresário Lúcio André teria ido ao Hospital Antenor Abreu para ajudar o “Bola de Fogo” a fugir da polícia e em virtude desta afirmativa o apresentador ainda questionou o motivo pelo qual não teria policiais fazendo escolta no hospital; sobre tais alegações ratifico que essas informações são incorretas e não têm nenhuma relação com a verdade, é fato que o empresário Lucio André conhece o “Bola de Fogo”, mas ele não foi ao Hospital Antenor Abreu hoje e de forma alguma ele tentaria interferir em uma investigação policial. O apresentador sob a sombra da liberdade de expressão afirmou tal fato propositalmente para tentar associar a gestão do Prefeito Luciano e de sua família com atos ilícitos que o jovem possa ou não ter cometido. Concluo lembrando que um bom jornalismo se faz com a apuração correta dos fatos, pautado na seriedade e no compromisso de levar sempre aos telespectadores uma informação com fontes confiáveis e dentro do contexto dos acontecimentos.
Atenciosamente:
Joselilson Pereira Pavão
Secretário Municipal de Comunicação

GRUPO DE PROMOTORES CONCLUÍRAM ATIVIDADES EM PINHEIRO E AJUIZARAM VÁRIAS AÇÕES CONTRA O EX PREFEITO FILUCA MENDES (PMDB)

O Grupo de Promotores Itinerantes (GPI) esteve, no período de 20 a 24 de fevereiro, prestando apoio à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pinheiro.
Fizeram parte da equipe do GPI os promotores de justiça Carlos Augusto Soares (coordenador), André Charles Alcântara Martins e Francisco de Assis Silva Júnior, além dos promotores com atuação em Pinheiro, Frederico Bianchini Joviano dos Santos e Leonardo Novaes Bastos.
Durante a passagem pela promotoria, o GPI analisou 89 procedimentos administrativos, ajuizando cinco Ações Civis Públicas por improbidade administrativa e cinco Denúncias por crimes contra a Lei de Licitações e não prestação de contas.
Também foram propostas duas Ações Civis de ressarcimento e oferecida uma Representação por inconstitucionalidade de lei municipal. Um total de 36 procedimentos tiveram prazos prorrogados, com determinação de diligências investigatórias. Sete procedimentos foram convertidos em Procedimentos de Investigação Criminal (PIC) e outros sete transformados em Inquéritos Civis.
Em outros seis casos, houve declinação de atribuição em favor do Ministério Público Federal.

O Blog do Luis Pablo foi informado que todas as ações ajuizadas foram referentes a gestão do ex-prefeito da cidade, Filuca Mendes.

Máfia da Sefaz: Justiça sequestra todos os bens de Roseana Sarney e dos outros acusados de desviar mais de R$ 1 bi

A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-secretário da Fazenda, Cláudio Trinchão: rombo de mais de R$ 1 bi aos cofres públicos, segundo denúncia do Ministério Público do MA
A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-Secretário da Fazenda Cláudio Trinchão
A juíza Oriana Gomes, titular da 8ª Vara Criminal, acatou o pedido do promotor Paulo Roberto Barbosa Ramos, da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da ordem Tributária e Econômica de São Luís, e determinou o sequestro de todos os bens e bloqueio das contas bancárias da ex-governadora Roseana Sarney e dos outros nove acusados de formar uma organização criminosa para desviar recursos da Sefaz, através de um esquema de compensações de precatórios por débitos de ICMS.

A decisão da juíza em sequestrar todos os bens e contas bancárias da Organização Criminosa deve-se ao volume de recursos desviados que ultrapassa mais de R$ 1 bilhão, entre 14 de abril de 2009 a 31 de dezembro de 2014, segundo o Ministério Público.

Na denúncia criminal que foi aceita pela Justiça, o MP explica que o modus operandi da suposta quadrilha envolvia um esquema complexo, revestido de falsa legalidade baseada em acordos judiciais que reconheciam a possibilidade de compensação de débitos tributários (ICMS) com créditos não tributários (oriundos de precatórios).

O ardil foi montado no âmbito da Sefaz, com a participação direta do ex-secretário Cláudio José Trinchão, com o “decisivo beneplácito” da ex-governadora Roseana Sarney, que autorizava os acordos judiciais baseados em “pareceres manifestamente ilegais”, dos procuradores-gerais do Estado por ela nomeados, como Marcos Alessandro Coutinho Passos Lobo.

Além de Roseana Sarney, tiveram todos os bens sequestrados e contas bancárias bloqueadas, Cláudio José Trinchão Santos, Akio Valente Wakiayama, Raimundo José Rodrigues do Nascimento, Edmilson Santos Ahid Neto, Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, Euda Maria Lacerda, Marcos Alessandro Coutinho Passos Lobo e Helena Maria Cavalcanti Haickel.

Roseana Sarney se apavora com revelações de João Pacífico, revela Veja

O pesadelo de Roseana Sarney tem nome: João Pacífico, um dos operadores de propinas da Odebrecht. 
A Revista Veja desta semana informa que o executivo da Odebrecht, João Pacífico, operador da propina distribuída a políticos da região Nordeste, teria citado em sua delação a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

De acordo com a coluna ‘Radar’, ex e atuais governadores do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste estão apreensivos com as revelações de Pacífico.

“Quem assistiu ao depoimento diz que Roseana Sarney, Marconi Perilo e até o falecido Eduardo Campos saem mal”, ressalta a nota.

A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-senador José Sarney aparecem nas planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina, segundo publicação do site Congresso em Foco.

Sarney é descrito na lista pelo codinome “escritor”. A empresa é acusada de pagar propina para políticos e funcionários da Petrobras.

As planilhas foram apreendidas em fevereiro do ano passado com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio de Janeiro, durante a fase Acarajé da Lava Jato.

Os papéis, entre os quais cópias de planilhas com várias anotações a mão, atribuem doações eleitorais a centenas de políticos, entre os quais Roseana e José Sarney.


A atuação de João Antônio Pacífico Ferreira

Diretor superintendente para as áreas Norte, Nordeste e Centro-Oeste da construtora, ele deve ter revelado detalhes de como atuava junto aos políticos para viabilizar obras nessas regiões. Foi citado pelo delator Melo como a pessoa que aprovou pagamentos no valor de 500.000 reais ao presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), que apareceria em planilhas da construtora com o codinome "justiça".

Segundo o mesmo executivo, Pacífico teria afirmado para ele que tinha interesse na obra do Canal do Sertão Alagoano, uma espécie de minitransposição do rio São Francisco. "Depois eu fui informado que haviam sido doados 1,2 milhão de reais a título de campanha", afirmou o delator. A obra do canal é feita pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo federal, por meio do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC).

A Odebrecht é responsável pelo quarto trecho da obra, ainda em construção, que foi, ao lado de outros trechos, questionado por indícios de sobrepreço pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A ordem de serviço deste trecho foi emitida em junho de 2013, na gestão do tucano Teotônio Vilela Filho.

João Pacífico, como é conhecido, também deve ter esclarecido se a construtora pagou propina para realizar as obras do projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba, no Piauí, executada pela construtora em um consórcio com a Queiroz Galvão.

A obra já havia sido apontada em uma lista de obras sob suspeita da Polícia Federal, em setembro deste ano. Na delação de Melo, ele afirma que houve um acerto de pagamento de 3% dos valores repassados para a obra pelo Ministro da Integração, que em 2008, época dos fatos, era Geddel Vieira Lima, que deixou o Governo de Michel Temer por ter seu nome envolvido em outra denúncia.

sexta-feira, 10 de março de 2017

LUCIO ANDRÉ REPRESENTA PREFEITO LUCIANO EM SOLENIDADE DE FORMATURA DA PM E PADRE RISSO É HOMENAGEADO

Na noite de ontem, 08 de março, 65 novos policiais foram diplomados em solenidade de formatura, como você pode ler em matéria já divulgada neste blog, para celebrar esse momento tão importante na vida desses jovens, algumas pessoas foram homenageadas a convite da organização do evento.
Um deles foi o jovem empresário Lúcio André, que além de patrono dos formandos, esteve representando o seu irmão o prefeito Luciano Genésio que na ocasião estava cumprindo agenda na capital do estado. Em sua fala, Lucio reforçou a importância do investimento que está acontecendo pelo governador Flávio Dino em prol da segurança pública do Maranhão e concluiu agradecendo a presença do Secretário de Estado Jefferson Portela, com quem se reuniu informalmente logo após a cerimônia para tratar de assuntos ligados a efetividade da força policial na nossa região.
Com essas atitudes, Lucio vem demonstrando maturidade política e acima de tudo, um sentimento de compromisso com a sociedade, vale ressaltar que o jovem empresário acompanha de perto ações em toda cidade com uma atenção especial a zona rural. Lucio encerrou sua fala transmitindo uma mensagem de perseverança, esperança e fé.

Outro homenageado foi o pinheirense de coração e padre desta diocese Luis Risso, por quem toda a cidade têm grande apreço e consideração a julgar pela sua folha de serviço prestado a este município. Apesar do avançar da idade e as limitações impostas pela rotina severa de trabalho, Risso ocupa-se hoje em dia mais em atividades espirituais, no entanto nunca deixou de trabalhar por Pinheiro, cidade que ele adotou para ser sua casa.