Cai a farsa do impeachment
Aos poucos, vai caindo a farsa do
impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com a palavra o supersincero deputado
Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que entrega o objetivo do jogo (golpe):
“Sem
o Cunha nós não teríamos tirado a Dilma…guerra a gente não escolhe parceiro.
Cunha foi o parceiro dessa guerra. Sem o Cunha, Dilma faria o sucessor do PT em
2018. Aqui o jogo é bruto, pra não falar outra coisa… Você será respeitado por
mim quando entender o que é esse jogo do poder”.
Ontem,
menos de 24 horas depois da votação da farsa, o deputado
Osmar Serraglio (PMDB-PR) também se pronunciou nesse sentido:
“Eduardo
Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente.
Merece ser anistiado”, disse o parlamentar paranaense.
Ou
seja, o objetivo era impedir Dilma de fazer o sucessor em 2018. Portanto,
jamais se votou na Câmara o combate à “corrupção” ou “crime de
responsabilidade” como divulgou a velha mídia golpista.
Para
fechar com chave de ouro, não é demais lembrar da prisão do prefeito de Montes
Claros, Ruy Adriano Borges Muniz, horas depois de ser elogiado pela mulher, deputada
Raquel Muniz (PSB-MG), na votação do golpe.
“O
meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros
mostra isso a todos nós com sua gestão”, discursou a parlamentar.