Praticamente "sentada" na cadeira de
prefeito durante dois anos, após liderar diversas pesquisas de intenção de
votos, a deputada federal e decadente Eliziane Gama (PPS) viu seus percentuais
cairem vertiginosamente até virarem pó, o que a enterrou definitivamente na
política.
De deputada mais bem votada nas eleições de 2014,
obtendo 70.582 votos só dos ludovicenses, a irmã finaliza as eleições de 2016
com míseros 32.500 votos,
ficando em quarto lugar, com 6,10% das intenções de
voto das eleições tão aguardadas pela deputada desde 2012, quando se lançou
pela primeira vez para o cargo de prefeita de São Luís.
Apática, arrogante e conduzindo uma campanha mais
perdida que cego em tiroteio, Eliziane mentiu, desmentiu, se contradisse, não
cumpriu acordos e se
muniu de argumentos de uma tal "oposição
responsável" para se unir ao ex-prefeito João Castelo (PSDB), a quem ela
chegou a chamar de "Caostelo" da tribuna da Assembleia Legislativa.
Com todo esse histórico de quem mostrou não ser de confiança, a parlamentar
ficou desacreditada não só na classe política, mas pela própria população, que
viu o fenômeno de 2012 despencar até se liquidar no chão devido ao seu
posicionamento confuso, incoerente e inseguro, que contribuíram para sua
derrocada neste pleito.
Considerada uma traidora indefinida pela classe
política e por seu caráter deformado pela obsessão doentia por poder, Gama não
só aderiu ao tucanato, mas se viu obrigada a engolir o "ixpiriente"
vereador José Joaquim, que não agregou em nada na campanha do 23. Sobre o segundo
turno destas eleições, o que se percebe claramente é que os dois candidatos que
disputam a Prefeitura de São Luís simplesmente não precisam do apoio de
Eliziane Gama, visto que tê-la como aliada, tornou-se sinônimo de descrédito ou
derrota.