Advogados
representando o Sindicato dos Professores do Maranhão (SINPROESSEMA) geraram
polêmica ao ingressarem com uma petição solicitando 15% dos precatórios da
educação de cada professor. A ação visa reter uma parte dos honorários,
alegando legitimidade sobre contratos feitos em 2022, que garantiriam aos
professores 60% do montante integral.
Na
petição, os advogados almejam bloquear na conta dos professores a parcela
correspondente aos 60% já alocados, transferindo-a para si mesmos, totalizando
cerca de R$387 milhões, o que representa 9% do valor total.
Alguns
escritórios de advocacia também peticionaram nos autos para que o relator
reconheça a legitimidade da contratação feita em 2022, garantindo que os
professores recebam os 60% integralmente. Com isso, os advogados teriam direito
a 15% de honorários sobre os 60% dos professores, ou seja, 9% do valor total, a
serem retidos exatamente da parte dos 60%. Essa disputa coloca os advogados em
rota de colisão com os próprios professores, que agora correm o risco de terem
15% dos seus abonos confiscados para os advogados do sindicato.
O
SINPROESSEMA, controlado há anos pelo PCdoB, está no centro dessa controvérsia.
Curiosamente, o mesmo sindicato acusava o governo de tentar desviar recursos
dos precatórios da educação, mas agora são eles mesmos que solicitam uma
parcela pomposa dos fundos, o que pode prejudicar diretamente os professores.
Um verdadeiro absurdo!
Acesse
o documento na íntegra: peca_219_ACO_661
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