Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Marina Silva reforçará palanque da oposição no Maranhão


Marina oposiçãoA aliança da ex-senadora Marina Silva com o governador e presidenciável Eduardo Campos, do PSB, reforçou o campo das oposições no Maranhão.
Amiga dos deputados Domingos Dutra, Simplício Araújo, ambos do Partido Solidariedade e bem mais da deputada Eliziane Gama, do PPS, sigla que a nível nacional deve mais na frente também integrar-se ao projeto PSB/Rede, a ambientalista Marina Silva certamente estará no palanque de Flávio Dino na disputa do governo do Estado, já que o PSB integra o arco de partidos que apoiarão o comunista.
Na eleição para presidente da República em 2010, Marina obteve 13% dos votos dos maranhenses, quase o mesmo número de votos de José Serra (PSDB), que ficou com 15%. Dilma venceu no estado com 70%. Silva foi a segunda colocada em São Luís, com 28% dos votos. No País, Marina obteve mais de 19 milhões de votos, uma votação surpreendente que a tornou uma das principais lideranças políticas nacionais.
É com esse cacife eleitoral de Marina que Flávio Dino e a oposição  contará para derrotar o grupo Sarney. Um apoio e tanto de peso

Sarney menospreza e desrespeita pequenos partidos: “não são partidos e sim cartórios de registro de candidatos”



20130109102107664552iO senador José Sarney (PMDB) menosprezou a importância dos chamados partidos pequenos no sistema político eleitoral brasileiro. Para Sarney, a maioria das legendas “no fundo não são partidos e sim cartórios de registro de candidatos”.
A afirmação de José Sarney de que a maioria dos partidos são siglas de alugueis está em artigo publicado por ele na edição deste domingo do jornal O Estado do Maranhão, de sua propriedade.
“O resultado, aqui, é esse número inacreditável de partidos, 32, que no fundo não são partidos e sim cartórios de registro de candidatos”, disparou Sarney. Está escrito no jornal, não é invenção deste blog.
A declaração de menosprezo de Sarney aos partidos ditos pequenos só endossou o que disse recentemente o líder do governo da filha, Roseana Sarney, deputado César Pires (DEM). Segundo ele, “partidos menores vendem vagas por um dinheiro absurdo”.
Para Sarney, apenas cinco agremiações são partidos de verdade e merecem o devido valor/importância. Os outros não devem ser respeitados na democracia brasileira. “A democracia só funciona com um parlamento de quatro ou cinco partidos, legítimos, programáticos, com representatividade”, disse José Sarney no seu artigo no EMA, sem citá-los.
Dos 32 partidos políticos no Brasil que existem atualmente, grande parte deles apoiam ou já apoiaram a família Sarney. Entre eles o PSL, PMN, PV, PSC, PTN, PSDC, PTB, PTdoB, PHS, PEN, PRB, PR ainda rezam na cartilha sarneisista e devem apoiar a candidatura de do secretário Luis Fernando ao governo.
Fica a pergunta: será que depois dessa declaração desrespeitosa, humilhante e de menosprezo do senador José Sarney, contra o que ele considera nanicos dizendo que não precisa dos mesmos já que não tem valor algum, estes partidos continuarão sendo subservientes à oligarquia? Aí seria muita falta de vergonha na cara.

Documentos revelam que Ministério de Minas e Energia também foi espionado



Computadores e telefones fixos e celulares foram mapeados pelos EUA



São Paulo - Documentos revelados pelo ex-espião americano, Eduard Snowden afirmam que, além da presidente Dilma Rousseff e da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia também foi alvo do esquema de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A afirmação foi feita na noite deste domingo, 6, pelo programa Fantástico, da Rede Globo.

A comunicação de computadores, telefones fixos e celulares do ministério foi mapeada pelos EUA em parceria com a Agência Canadense de Segurança em Comunicação (CSEC). Segundo os documentos obtidos pelo jornalista, Glenn Greenwald, a operação só detalhava quem falou com quem, quando, onde e como, mas sugeria que o conteúdo das conversas e mensagens seria analisado numa operação posterior.

As informações constam de uma apresentação feita numa conferência de junho do ano passado reunindo analistas das agências de espionagem de cinco países - EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. O documento mostra o funcionamento de um programa de espionagem chamado Olympia e usa o Ministério como alvo.

Entre as ligações telefônicas registradas estão contatos com a Organização Latino-Americana de Energia (Olade) e com a embaixada do Brasil no Peru. O sistema é capaz de identificar até os modelos dos aparelhos celulares utilizados e rastreou, por exemplo, ligações do embaixador Paulo Cordeiro, que era baseado no Canadá e hoje trabalha no departamento de Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores.

Em entrevista ao Fantástico, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que as ações de espionagem "são graves" e "merecem repúdio". Ele destacou o interesse do Canadá no setor mineral brasileiro. "Há muitas empresas canadenses que manifestam interesse no país. Se daí vai o interesse em espionagem pra servir empresarialmente a determinados grupos, eu não posso dizer", afirmou. Segundo a reportagem, de cada quatro grandes empresas de mineração do mundo, três têm sede no Canadá.

Questionado sobre o prejuízo econômico que o sistema de espionagem pode ter causado ao País, Lobão disse que "isso não foi avaliado ainda". Os servidores espionados eram usados para conversas sigilosas com órgãos como a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Petrobras, a Eletrobrás, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a presidente Dilma Rousseff.

Para o ex-presidente da Eletrobras, Luiz Pinguelli Rosa, ouvido pelo programa, as informações podem servir a empresas interessadas em concorrer aos leilões do pré-sal, por exemplo. "Isso pode dar uma vantagem competitiva a quem espiona", afirmou.

Procuradas pela rede de TV brasileira, a embaixada do Canadá e a NSA não comentaram a reportagem. A nota da NSA diz que os Estados Unidos estão revisando as ações de inteligência. A CSEC disse que não comenta suas atividades no exterior.

Petrobras. Segundo documentos fornecidos por Snowden, a NSA também espionou a Petrobras. A denúncia foi divulgada no início de setembro pelo próprio Fantástico. De acordo com a reportagem, o nome da estatal brasileira aparecia numa apresentação a novos agentes sobre espionagem a redes privadas de computador.

Os documentos não permitiam determinar desde quando a Petrobras vem sendo espionada ou a que tipo de informação a NSA teve acesso, mas a companhia possui dados sensíveis e valiosos, como os que se referem ao pré-sal. Segundo a reportagem, dependendo das informações acessadas, participantes poderiam ter vantagens na disputa do leilão de exploração do Campo de Libra, na Bacia de Campos, previsto para 21 de outubro. A Petrobras não comentou o assunto.

Depois da denúncia, a NSA enviou uma nota ao programa negando o uso das informações em benefícios de empresas americanas. No texto, a agência disse que a coleta de informações econômicas visa a prevenir crimes financeiros que possam afetar os mercados internacionais.

Dilma. No fim de agosto, o Fantástico havia exibido reportagem mostrando que Dilma Rousseff e seus principais assessores foram monitorados pela NSA. Conversas telefônicas e e-mails da presidente brasileira foram interceptados pelo órgão americano.

A reportagem teve acesso a uma espécie de apresentação feita para o público interno da NSA que trata de dois "estudos de caso": a presidente Dilma e o atual presidente do México, Enrique Peña Nieto, quando ainda era candidato. Não ficou claro se o esquema está ativo, se a interceptação foi feita exclusivamente por meio de redes de comunicação ou se houve espiões no Brasil ou em embaixadas.

Crise diplomática. A revelação gerou uma crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos. Dilma pediu explicações do governo de Barack Obama e decidiu cancelar sua viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para o dia 23 de outubro. Na avaliação da presidente, as respostas dadas até agora pelos Estados Unidos sobre os vazamentos do ex-técnico da NSA Edward Snowden não foram satisfatórias

sábado, 5 de outubro de 2013

O clima é de tensão no arraial do Partido Verde (PV) no Maranhão.


O deputado federal Sarney Filho quer catapultar o leal aliado Washington Rio Branco da próxima presidência estadual do PV, para emplacar ninguém menos do que Adriano Sarney, seu filho, que deverá concorrer a uma vaga de deputado estadual.
Rio Branco está feito o Incrível Hulk, “verde” de raiva por conta da manobra do deputado e promete recorrer ao diretório nacional do partido para evitar que o comando do PV no Maranhão passe de pai para filho.
Sarney Filho está atualmente na presidência estadual do PV e, assim como Washington Rio Branco, é dirigente nacional da sigla e, em tese, ambos contam com o respeito dos demais dirigentes nacionais do partido, a diferença é que um deputado federal e o outro é um “mero” militante histórico das causas ecológicas.
Washington Rio Branco pretende concorrer a uma vaga à Câmara de Deputados em 2014, ou seja, passaria de cabo eleitoral de luxo para ser candidato de fato, projeto que não agrada muito o deputado Sarney Filho.
Outro que está “boca da espirradeira” para também concorrer a uma vaga de deputado federal pelo PV é o secretário de Meio Ambiente e deputado estadual licenciado, Victor Mendes, que tem feito um  um péssimo trabalho na SEMA, além de ser filho do prefeito de Pinheiro, Filuca Mendes, hoje faz uma péssima adm. na cidade de pinheiro. Victor Mendes, portanto, e candidato a deputado federal. 
MAIS CRISE
Não bastasse a peleja entre Sarney Filho e Washington Rio Branco, o PV ainda tem outra crise para resolver.
Trata-se do atual presidente municipal do partido em São Luis, Willian Júnior, que também está completamente insatisfeito com o tratamento que o PV maranhense lhe tem dispensado.
Assim como Washington Rio Branco, Willian Júnior também sempre foi “um soldado e um missionário verde”, como ele próprio costuma dizer. A situação é tão “periquitante”, que Júnior não descarta deixar a sigla ou mesmo trilhar por outros rumos em 2014.
Mas isso é uma outra história…vamos espera  pra ver....... ate onde vai essa briga

Othelino destaca crescimento da oposição na Assembleia Legislativa



O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) disse, em pronunciamento na tribuna, nesta quinta-feira (3), que enquanto o PMDB da governadora Roseana Sarney está impondo aos deputados da base aliada e a secretários que não procurem outras siglas, os partidos de oposição, como o PCdoB e o PSB, por exemplo, recebem adesões. Para o parlamentar, isso é sinal de que a mudança, no Maranhão, já está acontecendo.

O deputado do PCdoB ressaltou, durante o pronunciamento, que, com as mudanças partidárias, a oposição agora passa a ser o segundo bloco dentro da Assembleia Legislativa.

Nesse período de troca-troca partidário visando às eleições do ano que vem, o PCdoB recebeu, até agora, dois deputados estaduais: Othelino e Raimundo Cutrim que somaram a Rubens Júnior, aumentando a bancada do partido para três parlamentares.

Da mesma forma, o PSB recebeu o ex-petista Bira do Pindaré que, com os deputados Marcelo Tavares e Cleide Coutinho, aumentou a bancada do partido para três parlamentares.

“O fato é que o partido da governadora só não será mais esvaziado ainda, inclusive nesta Casa, o que demonstra o enfraquecimento político do grupo, porque ela está usando a autoridade para evitar mais debandada, enquanto o PCdoB, partido do pré-candidato a governador Flávio Dino, já deu a demonstração de que está crescendo”, ressaltou Othelino.

Ao final do pronunciamento, Othelino disse que gostaria que a governadora Roseana usasse esse “rompante de autoridade”, também no governo do Estado, para resolver os graves problemas que o Maranhão enfrenta em especial, de forma mais urgente, essa crise que acontece na Penitenciária de Pedrinhas que assusta a sociedade maranhense.