Jornalismo com seriedade

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Olha ai uma polêmica que eu estava guardando. Na ocasião da operação tapa burraco da rodovia MA-012, em Esperantinópolis, o Prefeito de Triidela do Vale, Fred Maia se recusou a subir no palanque depois que viu o pastor Bel lá em cima, ao lado da Governadora.

“Eu não subo nesse palanque onde esse indivíduo se encontra. Ele não tem posição política. Diz que é Flávio Dino, diz que é Eliziane, agora tá de novo no palanque da Governadora, não me misturo com pessoas que não tem posição”, esbravejava Fred Maia alto e em bom som.

 indagou ao prefeito se podia gravar enquanto ele dava essas estocadas afiadas contra o Pastor Bel.

“Pode, ele é um psicopata, não sabe o que quer, de manhã é uma coisa, meio dia é outra, a noite é outra, o Bel tem que ter posição, mas não sabe o que quer”, reclamava Fred Maia.
Pr. Bel se posicionou ao lado da Governadora Roseana Sarney

SÁBADO, 1 DE FEVEREIRO DE 2014

Flavio Dino levou os "Diálogos pelo Maranhão a Codó"

REPORTAGEM COMPLETA COM DEZENAS DE FOTOS
Neste sábado, dia 1º, a caravana do “Diálogos pelo Maranhão”, fez parada na cidade de Codó. Flávio Dino foi recebido pela a população; logo cedo, muita gente já estava esperando a sua chegada, com o ponto de encontro na rodoviária, a movimentação foi intensa no local.

O pré-candidato a governador do PCdoB recebeu gestos de carinho das pessoas que foram presenciar sua chegada a Codó.

O evento principal aconteceu na União Artista de Codó, próximo ao Banco do Brasil, o local estava lotado; Flávio Dino ouviu os anseios e os problemas enfrentados pela população e debateu assuntos relacionados à Saúde, Educação, Esporte e dentre outros temas.
Flavio Dino estava ladeado pelo os principais Deputados da oposição maranhense, destacamos os deputados estaduais Bira do Pindaré (PSB), Deputado Rubens Pereira Junior (PCdoB), Marcelo Tavares(PSB), Othelino Neto (PCdoB), Raimundo Cutrim (PCdoB) e os deputados federais Domingos Dutra (Solidariedade), Simplício Araújo (Solidariedade), Waldir Maranhão(PP) e Zé Vieira (PROS).
Continua...

Marcaram presença também as lideranças de Coroatá: Domingos Alberto (Liderança Politica), Antonio Viana (Presidente do STTR/Coroatá), dos Vereadores: Cássio (PSDB), Juscelino da Fazendinha(PT), Diogo(PT), Marcelo Moura(PTC), Lurdinha(PCdoB) e Caravana.

Principais frases:

Depois almoço do Almoço, Flavio Dino sentou-se diante das lideranças que foram recepcioná-lo e com humildade, pediu para esquecerem a política municipal e abraçarem que esteja com a disposição de se juntarem a ele nessa caminhada.

Flávio Dino defende incentivo a agricultura.

"Ponto chave para esta eleição é a questão social. Só se discute o MA conhecendo as pessoas, como elas vivem e como querem viver"


Após participação da população e lideranças políticas, fala sobre programas e projetos para mudar o Maranhão.

"O maior medo que os prefeitos passam hoje é com essa perseguição que o Governo e o grupo deles fazem" diz Kleber Andrade, prefeito de S. Domingos

Márcio Jerry: “A grande e animada mobilização em Codó hoje confirma que o Maranhão vai mudar. Os maranhenses querem e farão a mudança. Os abusos da oligarquia são cada vez mais repudiados por nosso povo. Muitos relatos hoje. Mas o Maranhão vencerá”.

"Precisamos de mais médicos no Maranhão.  Precisamos formar mais médicos no MA", disse Flavio Dino em Codó.

"Em 2014, os Ventos da Mudança sopram do Leste do MA, local q escolhemos para começar esta caminhada" concluiu ele.

Flávio Dino: “Após um dia de muitas reuniões em Codó. Agradeço à população de Codó e às caravanas de mais de 20 cidades”.

DA NOSSA REGIÃO

Dá nossa região estiveram presente uma comitiva de Esperantinópolis: Dr. Rogério Almeida, Ana Zélia, Louriedem Monteiro, Diquinho, professor Cloves e Carlos Barroso.

Em abril, o Diálogos Pelo Maranhão deve retornar a região do Médio Mearim.







sábado, 1 de fevereiro de 2014

Confusão entre prefeita e deputado na ida de Luis Fernando a Lago da Pedra

Confusão entre prefeita e deputado na ida de Luis Fernando a Lago da Pedra

 Pré-candidato do grupo Sarney ao governo, Luis Fernando Silva, na cidade de Lago da Pedra não foi um mar de rosas. Um dos episódios que marcou o evento apático e que não empolgou a população, devido o caos instalado no governo Roseana Sarney e o desgaste da oligarquia, foi o desentendimento entre a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge e o deputado Raimundo Louro
Maura Jorge (DEM) organizou uma festa estrondosa para receber Luis Fernando no município. O palanque era imenso, digno de um grande carnaval montado na principal avenida da cidade. A prefeitura contratou paredões e a Banda Forró de Farra para animar a festa no intuito de atrair o povo. Tudo nos conformes.
Discussão louro e Maura Jorge - lago da pedra (4)Por volta das 17h00, estava no palanque Luís Fernando Silva, Hild Rocha (secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano), Rodrigo Comerciário, prefeitos, deputados e lideranças políticas da região. A prefeita Maura Jorge, porém, era o destaque. O deputado Raimundo Louro queria discursar, mas foi acertado que nenhum deputado falaria no evento. Usaria o microfone apenas o vice-prefeito, a prefeita, Hildo e Luís Fernando. O vice-prefeito Laércio Arruda falou, cantou umas modas e foi bem aplaudido. Hildo fez seu pronunciamento e foi seguido por Luís Fernando. Após a fala do pré-candidato a governador, Maura Jorge se apossou do microfone e não quis largá-lo mais. Discursou demoradamente como se esperasse a chegada do genro, o deputado Neto Evangelista que ainda não tinha aportado no evento. A prefeita desfilou, fez caras e bocas, brincou com as autoridades e o público e, finalmente, quando Neto Evangelista foi anunciado, a prefeita entregou rápido o microfone nas mãos dele.
E não demorou muito tempo de discurso para o deputado Neto Evangelista mexer na ferida do velho tema da paternidade da criança da obra de pavimentação da MA-245 e tomar gosto, indiretamente, com o deputado Raimundo Louro que estava apenas há meio metro dele.
“Eu quero aproveitar essa ocasião para esclarecer uma inverdade dita ao meu respeito que eu votei contra essa estrada…” dizia Neto ao microfone.
Raimundo Louro mordeu o bigode e puxou a prefeita Maura Jorge pelo braço para tomar explicações dela.
“Eu quero saber se eu também vou discursar, porque estava combinado que nenhum deputado discursaria”, questionou Louro.
“Olha Raimundo Louro, eu te respeito, mas fica sabendo que aqui em Lago da Pedra quem manda é eu”, respondeu Maura Jorge, apontando o dedo na cara de Louro.
Interessante, essa discussão aconteceu nas costas de Neto Evangelista que discursava tranquilamente, mas será que alguém olhava para ele?
“Se eu não discursar, Maura Jorge, na hora que eu descer desse palco eu vou para televisão e vou arrebentar com vocês. É você que sabe,” ameaçou Raimundo Louro.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Prefeito e Deputado querem receber a todo custo dinheiro que deram para cabo eleitoral

Josias Godinho é suplente de vereador na cidade de Bacabal. Como é costume, os suplentes aliados do prefeito de cidades do interior recebem algumas benesses, geralmente custeadas pelos cofres públicos. É um emprego para um parente aqui, uma facilidade ali.

No caso em questão, a ajuda foi em dinheiro para realização de eventos esportivos. Como todos sabem, a cidade de Bacabal é administrada a quatro mãos pelo prefeito Zé Alberto e pelo seu rebento, o deputado federal Alberto Filho. E são justamente os dois que estão na cola do suplente Josias Godinho para receberem um dinheiro que haviam dado para ele.

O motivo da retaliação é o fato de Josias ter realizado um torneio de futebol, mas não ter recebido concretamente as promessas de ajuda do seu grupo político. Na partida final, sem ter como cobrir a premiação, Josias tomou uma decisão e resolveu debandar para o grupo do deputado federal Zé Vieira.

Josias não é o primeiro insatisfeito do grupo de Zé Alberto. Josias não é o primeiro cabo eleitoral a desistir de apoiar Alberto Filho na sua reeleição. Mas Josias é o primeiro a ser cobrado para ressarcir o dinheiro que lhe foi dado pelo prefeito e pelo filho. Quem sabe o caso de Josias também possa ser o primeiro a ser investigado pelo Ministério Público

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Candidatos poderão fazer propaganda eleitoral a partir de 6 de julho


Os candidatos a um dos cargos que estarão em disputa nas Eleições Gerais de 2014 estão liberados para fazer propaganda eleitoral a partir do dia 6 de julho, conforme previsto no art. 36, caput, da Lei nº 9.504/1997, a Lei das Eleições. Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, a propaganda eleitoral, facultada aos partidos, coligações e candidatos, é aquela que busca a captação de votos, por meio da divulgação do currículo dos candidatos, suas propostas e mensagens, no período conhecido como "campanha eleitoral". 

De acordo com a Lei das Eleições, o candidato, legenda ou coligação que desrespeitar essa regra, divulgando propaganda eleitoral antes do prazo, e o beneficiário, quando comprovado o seu prévio conhecimento, estão sujeitos à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou ao equivalente ao custo da propaganda extemporânea, se este for maior. Para analisar as representações e reclamações ajuizadas na Justiça Eleitoral sobre o assunto, são designados juízes auxiliares, conhecidos como “juízes da propaganda”.

No dia 13 de dezembro de 2013, foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) a Portaria nº 659 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), designando os três ministros auxiliares que atuarão nas eleições presidenciais de 2014. Foram nomeados os ministros substitutos da Corte Humberto Martins e Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Admar Gonzaga, da classe dos juristas, que analisarão as reclamações, representações e pedidos de direito de resposta dirigidos aos candidatos à Presidência da República.

Conforme a Lei n° 9.504, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) também devem designar magistrados auxiliares. Esses juízes terão como atribuições apreciar os processos relativos aos cargos de governador, senador, deputados federais e estaduais/distritais.


Propaganda eleitoral X propaganda partidária


Propaganda eleitoral e propaganda partidária não são a mesma coisa. A última caracteriza-se pela divulgação gratuita no rádio e na TV, por parte dos partidos, de programas destinados a temas ligados exclusivamente aos interesses programáticos das agremiações, no período e na forma prevista em lei. Nesse tipo de propaganda, deve preponderar a mensagem partidária, com a finalidade de angariar simpatizantes ou difundir as realizações da legenda. 

Restrita aos horários gratuitos, a propaganda partidária é permitida durante todo o ano não eleitoral, sendo proibida a partir de 1º de julho do em que se realizar a eleição, segundo a Lei 9.504.

Conforme o art. 45 da Lei nº 9.096/1995, a Lei dos Partidos Políticos, somente é permitido à legenda, na propaganda partidária gratuita no rádio e na TV: difundir os programas partidários; transmitir aos filiados informações sobre a execução do programa partidário, dos eventos relacionados a este e sobre as atividades congressuais do partido; divulgar a posição do partido em relação a temas políticos-comunitários; e promover e difundir a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%. A regra vale para a veiculação tanto nas emissoras de rádio quanto nas de televisão.

A legislação vigente proíbe, ainda, nos programas partidários: a participação de pessoa filiada a uma legenda que não seja a responsável pelo programa; a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos; e a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.

O partido que descumprir essas regras pode ter cassado o direito de transmissão do programa partidário no semestre seguinte, quando a infração ocorrer nas transmissões em bloco da propaganda no rádio e na TV. Também pode perder tempo equivalente a cinco vezes ao da inserção ilícita, no semestre seguinte, quando a infração ocorrer nas transmissões em inserções.


6 de julho


Conforme o Calendário Eleitoral de 2014 e a Lei das Eleições, o dia 6 de julho é também a data a partir da qual os candidatos, os partidos ou as coligações podem fazer funcionar, das 8h às 22h horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos. Ainda nesse dia, os candidatos, partidos e coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, neste caso, das 8h às 24h.

A propaganda eleitoral na internet também é permitida a partir do dia 6 de julho, sendo vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga. No entanto, segundo decisão do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proferida em setembro do ano passado, por maioria de votos, manifestações políticas feitas por meio do microblog Twitter não são passíveis de ser denunciadas como propaganda eleitoral antecipada, ou seja, podem ser feitas antes desta data
É bonito por natureza

1 - O delegado-chefe da Delegacia de Polícia da Grande Natal, Rio Grande do Norte, foi filmado quando levava uma jovem, menor de idade, ao Motel L’Amour. Usou viatura oficial descaracterizada, para uso exclusivo em serviço.

2 Após a inauguração do Estádio das Dunas, em Natal, alguns convidados foram bebemorar. Caíram numa blitz da Lei Seca. Um envolvido disse ser sobrinho da governadora Rosalba Ciarlini, PFL (que, condenada em outro caso, perderia o mandato no dia seguinte). Não adiantou: perdeu os pontos e a habilitação.

3 - Assaltaram um promotor público em São Paulo, na Cidade Universitária, e levaram sua bicicleta especial, de R$ 20 mil. O promotor recuperou-a em seguida. Segundo disse, alguém que conhecia os líderes da favela próxima reclamou e os ladrões tiveram que devolver a bicicleta. Segundo o portal UOL, um funcionário da Cidade Universitária conhecia os ladrões e negociou a devolução. Pediram R$ 5 mil, deixaram por R$ 2 mil. O promotor diz que nada pagou.

4 - Guerra amorosa no PT do Acre: o secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos do Estado descobriu que a ex-esposa tinha antigo relacionamento com o principal articulador político do governador Tião Viana. Irritado, quebrou os vidros do carro dela; e, segundo a ex-esposa, que deu queixa na Delegacia da Mulher, agrediu-a. A Polícia investiga. O governador Tião Viana, PT, mandou abrir inquérito e, por via das dúvidas, afastou o acusado do cargo. Como o Ricardão não se envolveu em nenhum episódio de violência, continua firme.

O sertão vai virar mar... 

A Polícia entrou na região que concentra viciados e traficantes de crack em São Paulo e prendeu quatro traficantes. Bom? Não: petistas acusam a Polícia de atrapalhar a Operação Braços Abertos, da Prefeitura, que contratou viciados para varrer calçadas, colocou-os em hotéis e lhes paga R$ 15 diários - que eles, conforme já disseram, gastam em crack. OK, é uma visão do problema. Mas, se a Polícia não pode prender traficantes na área, isso significa que se criou um território livre, acima das leis, onde traficantes estão livres para atuar. Tratar viciados, certíssimo; mas traficante tem é de ser preso. Aliás, se a Polícia não agisse, sabendo da presença de traficantes, estaria cometendo crime de prevaricação. 

...e o mar virar sertão

O futuro ministro da Saúde, Arthur Chioro, é dono de empresa de consultoria na área de saúde; e por isso teve problemas com o Ministério Público ao exercer a Secretaria da Saúde de São Bernardo. Mas, diante da perspectiva de assumir um cargo federal, arranjou uma solução: passou sua empresa de consultoria, a Consaúde, para o nome da esposa. 

Um especialista em Direito Administrativo, o professor Tito Costa, acha que não adianta: que a irregularidade continua. Na opinião de Tito Costa, "a manobra é no mínimo antiética e pode trazer problemas". Tito Costa foi prefeito de São Bernardo e um dos primeiros políticos a dar apoio, pessoal e jurídico, a Lula, um jovem líder sindicalista que surgia no ABC.

Boa notícia... 

A coisa está passando despercebida, mas tem potencial para mudar toda a maneira brasileira de fazer política: na quarta-feira, dia 29, entra em vigor a Lei 12.846/13, ou Lei Anticorrupção. A lei se baseia em instrumentos semelhantes que mexeram com empresas e campanhas eleitorais nos Estados Unidos e Europa. Exige, por exemplo, uma "postura ética" por parte de empresas públicas e particulares. Besteira? 

Falava-se isso no Exterior; mas foi o que levou multinacionais a revelar fatos como o cartel do Metrô e dos trens metropolitanos em São Paulo (e que permitiu à Justiça suíça investigar gigantes multinacionais como a Alstom e a Siemens).

É com base em leis semelhantes que ficou muito mais difícil esconder fortunas no Exterior, mesmo em paraísos fiscais, e lavar dinheiro para posteriormente repatriá-lo. E é por isso que determinados cidadãos não podem colocar os pés fora das fronteiras de seu país, sob risco de prisão imediata.

...se pegar

Leis podem ser aplicadas com rigor, ou não (e, no Brasil, há ainda a tradição do deixa pra lá). Há também certos problemas que, no Exterior, foram pelo menos amenizados, e que aqui terão de ser tratados. A lei exige, por exemplo, pagamento correto dos tributos, sob pena de uma série de penalidades, fora as já previstas para sonegadores. Mas a legislação tributária brasileira é tão confusa que permite diversas interpretações. Como definir se houve divergência de interpretações ou vontade de sonegar? E é preciso manter uma certa estabilidade na legislação. 

De qualquer forma, com defeitos e tudo, uma lei como essa pode pelo menos começar a inibir comportamentos nocivos até agora habituais.

Para quem vale


O Ministério Público Federal recomendou que todas as rádios do país sejam fiscalizadas imediatamente. Em São Paulo, 16 rádios comerciais foram fiscalizadas e, destas, 12 estavam em situação irregular. Vai pegar gente grande: há emissoras com licença para operar em cidades pequenas que instalaram suas antenas na Avenida Paulista, em São Paulo; há emissoras instaladas em área de preservação permanente e operando de forma clandestina.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Ex-prefeito Lisboa está firme no projeto de ser deputado

Arrolado em dívidas, com bens tomados por agiotas e podendo ser preso a qualquer momento em virtude dos inúmeros desvios de dinheiro dos cofres públicos feitos durante os dois mandatos que esteve à frente da administração municipal, o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Nonato Lisboa, aquele mesmo que despachava com assessores e secretários entre cartas de baralho e garrafas de whisky importado, parece que ainda sente a falta daquela época de muita extravagância, luxo e vida mansa.
Desde que colocou os pés definitivamente fora do “Palácio das Bacabas” Raimundinho não soube mais o que é passar da cabeça da ponte do Rio Mearim para fazer uma daquelas viagens para as mais diversas cidades turísticas Brasil afora.
Assistir corridas de Fórmula 1, em São Paulo; jogos do Flamengo no Maracanã e desfile das Escolas de Samba, no Rio de Janeiro, foram alguns dos passeios feitos por ele, esposa e um bom número de jogadores de carteado que diariamente viam, sentados com ele, ao redor de uma mesa, o sol nascer de segunda à sexta.
Obviamente que nessas viagens, além dos hotéis luxuosos, a “caravana da alegria” frequentava os melhores restaurantes e lojas de grife.
Sem esquecer que nos finais de ano as paradisíacas praias cearenses e o Beach Park eram destinos certos.
Nessas idas e vindas, o ex-prefeito acabou se desacostumando da realidade que nos cerca. Para amenizar seu “sofrimento” Raimundinho adquiriu, por uma fortuna, a mansão onde até hoje mora com a família, na rua Magalhães de Almeida. Lá também continua jogando seu carteado, porém, sem direito àquelas rodadas de apostas volumosas em que ele mesmo distribuía aos demais o dinheiro a ser colocado na mesa.
Para não estressar, comprou fazendas, e nelas construiu outras mansões dignas das novelas globais. Era para lá que se dirigia nos finais de semana.
Os secretários, assessores e, principalmente os credores, coitados. Eram obrigados gastar seu tempo e combustível indo a uma dessas mansões e esperar horas e horas para ser atendidos.