Para
que uma eleição ocorra dentro dos conformes, é necessário muito
investimento. No pleito de 2014, no Maranhão, foi orçado cerca de R$ 22
milhões pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para gastos, entre
outros, com logística, pessoal, terceirizados, transporte e manutenção
de urnas.
O valor aprovado pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) para estas eleições do Regional maranhense é de
R$22.102.207,02 (vinte e dois milhões, cento e dois mil, duzentos e sete
reais e dois centavos). Esta é uma previsão de custos, que inclui todos
os gastos com primeiro e segundo turno e horas extras de servidores, e o
dinheiro não utilizado é devolvido ao TSE – o que acontece normalmente,
nas eleições. “Isso é uma previsão, costumamos executar menos e
devolver o restante”, explica o diretor geral do TRE, Gustavo Adriano
Costa Campos.
Segundo ele, ainda que se orce um teto
maior, por questões de segurança, a previsão real de gastos é de R$
17,8. Na última eleição geral, em 2010, foram R$ 16.053.307,80 e nas
municipais, em 2012, R$ 16.039.522,79. Em nenhuma, é incluso o gasto de
horas extras, que elevam esses valores. “Com a carga horária normal não
daríamos conta de preparar a eleição é preciso que os servidores
trabalhem alem do horário”, aponta Gustavo, sobre a necessidade das
horas extras.
Em 2014, ao TRE foi repassado mais um
gasto. Antes sob responsabilidade do TSE, este ano, o Regional investirá
R$ 3,5 milhões com a contratação de técnicos de urna, que trabalham
dando suporte à tecnologia no dia da eleição.
Gustavo Adriano informa que é
responsabilidade do TRE usar o recurso repassado com responsabilidade e
cortando excessos. “Estamos fazendo uma estratégia de logística de urnas
que vai com certeza baixar nosso custo, antigamente contratávamos os
Correios, que tinha um custo muito elevado. A partir de 2010
contratamos, em algumas zonas, logísticas próprias e isso foi feito de
forma progressiva, hoje a gente conta com 70% das zonas fazendo
logística própria, ou seja, nossos custos vão abaixando”, relata o
diretor geral.