Jornalismo com seriedade

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Com medo da delação de Murad, Roseana diz que não há nada contra seu ex-auxiliar



Com medo da delação de Murad, Roseana diz que não há nada contra seu ex-auxiliar

Ao comentar operação da Polícia Federal, Roseana Sarney disse que não há nada contra o cunhado Ricardo Murad.
Com medo de seu cunhado, o ex-secretário de saúde Ricardo Murad dar com a língua nos dentes e fazer acordo de delação premiada com a Polícia Federal declinando como de fato funcionava o esquema de corrupção no governo do Estado, a ex-governadora Roseana Sarney saiu em defesa de seu auxiliar.
De acordo com o blog do Aquiles Emir, na manhã de ontem terça-feira (17), quando reuniu jornalistas, alguns amigos e ex-auxiliares, em sua residência no bairro do Calhau, para apresentação dos dois livros em que fala de suas principais obras como Roseana estava visivelmente preocupada com as notícias sobre a operação da Polícia Federal que levou Murad para depor. Num determinado momento, ela chegou a perguntar se alguém tinha alguma informação do ex-auxiliar.
Indagada como analisava esta situação, ela disse que não conhecida detalhes, mas estava convencida de que não há nada contra Ricardo Murad, “assim como não tem contra João Abreu”.
Ricardo foi secretário de Saúde por seis anos. Durante esse período, foi responsável pelas obras de mais de 70 hospitais, reformas de muitos outros, como Carlos Macieira e Pan Diamante, e ainda transferiu para seu controle a Caema, que era Companhia de Água e Esgoto do Maranhão e virou Companhia de Saneamento Ambiental. Nesta empresa, construiu a segunda adutora do programa Italuís, que faz a transfusão de água do rio Itapecuru para São Luís. Era o homem que tinha maior orçamento sob seu controle.
Ricardo poderia ter se protegido com uma imunidade parlamentar, mas preferiu ficar até os últimos dias do governo na Secretaria de Saúde ao invés de disputar um mandato de deputado (estadual ou federal). Optou por eleger a filha Andrea deputada estadual.

Ricardo Murad: Sem defesa na Assembleia (e nem em lugar nenhum) Abandonado pelo grupo Sarney.



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Parece que Ricardo Murad, o enrolado ex secretário de saúde do Governo Roseana, que está, como dizem, “na boca do povo”, desde a manhã de ontem (17), quando a PF fez busca e apreensão em sua casa e o levou para prestar depoimento, de uma hora pra outra, virou uma pessoa “sem amigos”.  Até agora, nenhuma pessoa próxima ao ex secretário saiu em sua defesa. Sim, eu disse, nenhuma!
Sim, pois, a filha deputada Andrea Murad, está “corrida” desde ontem da Assembleia. Alguns deputados, uns que foram até colegas de Ricardo Murad no secretariado roseanista, ainda não deram “um pio” sobre o escândalo de desvios de verbas da saúde envolvendo o ex secretário. Nem mesmo a ex governadora Roseana e o chefe maior do clã, José Sarney, se manifestaram sobre o ocorrido. Uma nota, um post, uma publicação no jornal da família… Nada. Absolutamente nada!
Para alguns, isso pode causar surpresa, para outros, completamente normal. Ricardo Murad, naquele seu jeito todo “tratorzão” de ser, enquanto secretário de Estado, colecionou amigos e inimigos, mas, pelo que se vê hoje, muitos que se diziam seus amigos, não querem nem ouvir falar no nome do pai da deputada Andrea.
É como dizem, quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela. Quer saber quantos amigos você tem, perca o poder ,se envolva em confusão e veja se aparece pelo menos UM.
Que coisa!

Município de São Bento contesta reclamação de São Vicente Férrer sobre povoados

 Município de São Bento contesta reclamação de São Vicente Férrer sobre povoados


Em cumprimento à Lei do Direito de Resposta, recentemente sancionada pela presidente Dilma Rousseff, publico resposta da Prefeitura de São Bento, por meio da empresa Cutrim e Motta Consultoria, contestando informações da Prefeitura de São Vicente Férrer na matéria intitulada “Município de São Vicente Férrer ingressa na Justiça para garantir quatro povoados que foram passados para São Bento”.
SEGUE O DIREITO DE RESPOSTA:
Prezada Senhora Silvia Tereza,
Nossa Empresa (Maranhense) trabalha nesse mercado de Redefinição e Consolidação de Limite Cartográfico há mais de 05 anos. Fomos contratados pela Prefeitura Municipal de São Bento, por meio de Processo Licitatório competente, para tratar de tais assuntos.
Em atenção à matéria publicada em seu Blog, no dia 05 de novembro de 2015, em matéria intitulada “Município de São Vicente Férrer ingressa na Justiça para garantir quatro povoados que foram passados para São Bento”, cumpre-nos apresentar alguns importantes esclarecimentos acerca da ação em comento.
Como sabido, a nossa Carta Magna, em seu Parágrafo quarto, Artigo 18, confere aos estados membros da Federação a competência pela ordenação de seus territórios. Cita, ainda, que tais procedimentos serão regulados por Lei Complementar Federal.
Ocorre que até o presente momento não houve a edição dessa legislação complementar federal. Desta forma, os estados têm se utilizado de acordos administrativos para a realização de regulamentação administrativa para casos de correção de limite!
Destarte, em 2009, o IBGE – a quem compete, exclusivamente, o cumprimento e aplicação da legislação vigente – firmou Convênio com o Estado do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPLAN, com a interveniência do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC, visando, principalmente, recepcionar os ajustes relativos a divisas inconsistentes ou litigiosas, bem como a definição dos pontos de conflitos existentes nos municípios do Estado do Maranhão e que é o caso das municipalidades de São Vicente Ferrer e São Bento.
Importante salientar que, segundo o IBGE, a Divisão Territorial Brasileira era representada tomando como referência o mapeamento topográfico a partir de 1980. Ainda segundo o IBGE, “aprodução do mapeamento municipal dos Censos de 80, com base no mapeamento sistemático, teve como principal dificuldade a adequação dos limites municipais, até então representados em mapeamento expedito, para o mapeamento topográficogeometricamente mais preciso, com a utilização de georreferenciamento dos pontos cartográficos.”
Desde então, o IMESC vem utilizando de técnicas mais precisas para os trabalhos de campo, uma vez que os limites existentes, como é o caso em questão, eram definidos por retas imaginárias.
Dessa forma, o IMESC, apenas, lançou mão de técnicas que possibilitassem a transformação dessas retas imaginárias, de difícil aplicação em campo, para o devido e necessário arruamento das divisas.
Importante observar que as leis constituidoras dos municípios de São Vicente Ferrer e São Bento foram elaboradas há décadas, ocasião em que inexistia o atual processo de conurbação entre as divisas.
Ademais, essas leis possuem, como já dito anteriormente, trechos de linhas imaginárias (segmentos de reta que unem dois pontos) situados, atualmente, em uma região de grandeadensamento populacional, gerando conflitos quanto a subordinação político-administrativa da população estabelecida nessas áreas em razão das grandes transformações na ocupação do território das comunas em questão.
Nesse sentido, podemos citar, apenas de modo a exemplificar a situação, as localidades Baixa Grande, Ipueira, Goiabal e Oiteiro de Maria Justina, objetos da presente demanda, que pertenciam, em sua maioria, conforme estudo e levantamento feitos previamente, em cerca de 70% ao município de São Bento, fazendo com que essas localidades estivessem sob subordinação administrativa dedois municípios, ou seja, constituía-se em uma aberração jurídica e administrativa.
Desta forma, restou ao IMESC, providenciar a devida correção cartográfica que foi formalizada e ratificada através da realização de acordo administrativo entre as partes e que, ressalte-se, teve a pretérita anuência da Exma. Sra Prefeita de São Vicente Ferrer, e acompanhado pelo seu advogado Carlos Luna.
O IMESC, apenas, optou pela utilização de acidentes naturais para clara definição dos limites dessas localidades.
Ou melhor, os trabalhos foram desenvolvidos pelo IMESC, à época, com o devido acompanhamento das prefeituras envolvidas, ou seja, de São Vicente Ferrer e São Bento que na ocasião não apresentaram nenhuma discordância em relação aos trabalhos desenvolvidos.
Outrossim é de se estranhar a presente demanda da municipalidade de São Vicente Ferrer uma vez que, comprovadamente, o Município requerente não obteve nenhuma perda de receita advinda do Fundo de Participação do Municípios – FPM.
Frize-se que o acordo em comento resultou num remanejamento, para o município de São Bento, da ordem de 225 domicílios e 896 habitantes, mantendo o município de São Vicente Ferrer na atual alíquota de 1,2 da cota de FPM (16.981 A 23.772, Decisão Normativa TCU N. 141 Exercício 2015), uma vez que sua atual população, após o remanejamento, apresenta o quantitativo de 20.678 habitantes, ou seja, sem que ocorra nenhum prejuízo financeiro relacionado as receitas advindas do FPM.
Acreditando ter prestados os esclarecimentos necessários para a elucidação e convencimento da questão, colocamo-nos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos adicionais que se façam necessários.

Globo mostra suposto esquema de desvio bilionário

Globo mostra suposto esquema de desvio bilionário na Saúde do Maranhão durante gestão Ricardo Murad


O “Bom Dia Brasil” da rede Globo mostrou, na manhã desta quarta-feira (18), matéria dando conta que a  Polícia Federal está investigando um desvio bilionário de dinheiro da saúde no Maranhão, na gestão do ex-secretário Ricardo Murad (PMDB). O esquema envolveria empresas terceirizadas e campanhas políticas. Segue o texto da reportagem:
“A investigação é sobre o caminho do dinheiro que saía dos cofres públicos, do Ministério da Saúde, mas não chegava aos hospitais, aos postos de saúde, como dizem os investigadores. No meio do caminho, passava por essas empresas terceirizadas e a suspeita é de que acabava sendo usado em campanhas eleitorais.
Sacolas e pastas de documentos. Era tanto papel que foi preciso usar um carrinho. Duzentos policiais federais e representantes do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União participaram da operação. Os policiais federais apreenderam carros, dinheiro e obras de arte. A origem ainda está sendo investigada.
A Justiça Federal autorizou a prisão preventiva de 13 suspeitos no Maranhão, Recife e em São Paulo, buscas em 60 endereços e a convocação de 27 pessoas para depor.
Entre elas: o ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad. Também houve busca de provas na casa dele. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão temporária de Murad, mas a Justiça não autorizou.
A suspeita é de que parte do dinheiro do Ministério da Saúde, que deveria ir para postos de saúde e hospitais públicos, tenha sido desviado para empresas contratadas sem licitação. Os investigadores afirmam que Murad terceirizou a gestão da saúde para facilitar a fraude.
Os desvios teriam ocorrido de 2010 a 2014 na gestão ex-governadora Roseana Sarney, cunhada dele. O delegado que comanda a operação afirmou que os repasses do Fundo Nacional de Saúde somaram R$ 2 bilhões entre 2010 e 2013. E que os desvios passaram de R$ 1 bilhão.
“O dinheiro que foi destinado ao Maranhão nesse período da investigação, entre 2010 e 2013, chega a R$ 2 bilhões. Nós estamos trabalhando na estimativa, segundo dados da própria CGU, de 60% desse dinheiro ter sido desviado”, afirma Sandro Jansen, delegado da Polícia Federal.
A TV Globo teve acesso à decisão que autorizou a operação. Segundo os investigadores, parte do dinheiro desviado financiou políticos apoiados por Ricardo Murad. Pessoas com cargos em hospitais e entidades que receberam o dinheiro público fizeram doações eleitorais.
Foram mais de R$ 205 milhões para partidos, candidatos e comitês de campanha em 2010, 2012 e 2014.
Na lista está a prefeita de Coroatá, no Maranhão, Maria Teresa Trovão Murad, que é mulher de Murad. Segundo a PF, a Litucera, uma das empresas do esquema, financiou mais de 60 candidatos a vereador em Coroatá. Sete foram eleitos do total de 13 vereadores da Câmara Municipal.
A defesa de Ricardo Murad e da esposa dele, Maria Teresa Murad, prefeita de Coroatá, informou que não vai se pronunciar enquanto não tiver conhecimento da acusação oficial.
A assessoria da ex-governadora Roseana Sarney, cunhada de Murad, disse que não vai comentar o caso porque desconhece a investigação. O Bom Dia Brasil não conseguiu falar com os responsáveis pela empresa Litucera”.

ESQUENTOU O CLIMA! TV Difusora de Bacabal tem estúdio invadido e apresentador ameaçado

ESQUENTOU O CLIMA! TV Difusora de Bacabal tem estúdio invadido e apresentador ameaçado

Ânimos exacerbados são comuns quando se trata de disputas políticas, sejam no período eleitoral ou não. O certo é que muitas vezes as discussões descambam para a violência, chegando a vias de fato, como aconteceu na manhã desta terça-feira (17) em Bacabal.

O apresentador Randyson Laércio, âncora do principal programa jornalístico da TV Difusora, e que tem feito denúncias sistemáticas da administração municipal, foi ameaçado minutos antes de entrar no ar. Já dentro do estúdio o mesmo foi surpreendido pela presença do também apresentador Carlos Brasil, integrante da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Bacabal, que invadiu o local se fazendo acompanhar da sua esposa.

O que aconteceu daí em diante foi tudo registrado por um cinegrafista da emissora. No vídeo que o blog teve acesso é possível ver toda a confusão, porém, o áudio não foi captado.
Com dedo em riste e dando a entender que portava uma arma de fogo, Carlos Brasil aparece fazendo vários gestos agressivos em direção de Randyson Laércio que só não foi agredido fisicamente em função da diretora da emissora, num gesto de coragem, se colocar entre os dois.

Demonstrando estar descontrolado emocionalmente, Brasil precisou ser retirado a força do estúdio e, posteriormente, do prédio da emissora.
Ao exibir as imagens em seu programa, o apresentador Randyson Laércio disse que a ira do colega de profissão contra a sua pessoa é decorrente de suas críticas ao governo municipal, mas também por comentários que fez a respeito da vida pessoal de Brasil e sua esposa