Jornalismo com seriedade

sábado, 2 de janeiro de 2016

EM 2015 Brasileiros pagaram cerca de R$ 2 trilhões em impostos.



EM 2015 Brasileiros pagaram cerca de R$ 2 trilhões em impostos.

O Impostômetro, mecanismo criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para medir o valor dos tributos [impostos, taxas e contribuições] pagos pelo cidadão brasileiro durante o ano, chegou a R$ 2 trilhões por volta das 11 horas desta quarta-feira (30/12). Segundo a associação, esta foi a primeira vez que a ferramenta atingiu essa marca. No ano passado, o Brasil arrecadou R$ 1,95 trilhão.

“Se fossem melhor aplicados, R$ 2 trilhões em tributos pagos pelas empresas e cidadãos seriam mais do que suficientes para atender às necessidades de todos os brasileiros”, disse Alencar Burti, presidente da associação. “É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise política, na urgência que o país requer”, opinou.
Com esse valor arrecadado pela União, estados e municípios, daria para se fornecer mais de 14 bilhões de bolsas famílias, adquirir mais de 1,66 bilhões de notebooks, contratar mais de 149,9 milhões de professores do ensino fundamental por ano, construir mais de 21,7 milhões de quilômetros de redes de esgoto ou construir mais de 57,1 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, por exemplo.
Ainda segundo a ACSP, os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilhões arrecadados este ano, enquanto os estaduais equivalem a 28,47% e os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e Cofins (10,13%).
Nova metodologia
Neste ano, segundo a ACSP, houve uma alteração na metodologia aplicada no Impostômetro, em função de mudança na medição do Produto Interno Bruto (PIB) pelo IBGE.
Com isso, os valores exibidos pelo Impostômetro passaram a considerar novos dados de arrecadação de Imposto de Renda retido dos funcionários públicos estaduais e municipais e novas taxas e contribuições federais. Também foram incluídas arrecadações de municípios que não estavam sendo informadas à Secretaria do Tesouro Nacional.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Blog do Luis Pablo desmascara mais uma vez Márcio Jerry com provas



 Declaração do Superintendente de Articulação Regional de Pinheiro, Luciano Genésio.


O Blog do Luis Pablo desmascara mais uma vez o secretário de Articulação Política, Márcio Jerry (PCdoB), que usou hoje (28) sua rede social para dizer que o titular desta página estava mentindo sobre a declaração do superintendente de Articulação Regional de Pinheiro, Luciano Genésio.
Jerry disse que “Luciano Genésio divulgou nota há pouco contestando as mentiras plantadas num blog e reafirmando posição de aliado do gov Flávio Dino. Luciano Genésio desmente boatos e mentiras espalhados a partir de um blog. Mais uma mentira pra tentar disseminar intrigas”.
Na nota, Genésio diz que “em nenhum momento eu ou minha esposa (Thaiza) usamos a mídia ou procuramos o secretário de Assuntos Políticos e Federativos, Márcio Jerry, para relatar esquema de corrupção dentro da Hemomar”. Ele mentiu.
Luciano Genésio conversou com o titular do blog por meio do WhatsApp e falou que Jerry foi comunicado pela sua esposa sobre o esquema que estava acontecendo na Hemomar. Disse ainda que o diretor geral do órgão, Dário, tem ligação direta com uma pessoa muito influente no atual governo, dando a entender que seria Márcio Jerry.
Genésio falou até sobre a ex-subsecretaria de Saúde, Rosângela Curado (PDT), que foi exonerado do governo por conta da descoberta de um suposto esquema de propinagem. Ele chegou a dizer que o governo mostrou provas que Curado tava no esquema. O que é muito grave. “Com Rosangela chamaram ela e mostraram as provas, com agente não aconteceu isso” (sic).
Essa é a segunda vez que o Blog do Luis Pablo desmascara Márcio Jerry, mostrando provas. A primeira foi quando o blog mostrou a foto do seu genro preso. Relembre aqui, aqui, aqui e aqui.
Abaixo a conversa o titular do blog com Luciano Genésio:






Pesquisas eleitorais terão registro obrigatório em janeiro



O juiz eleitoral poderá determinar a suspensão da divulgação dos resultados da pesquisa contestada ou a inclusão de esclarecimento na divulgação de seus resultados.
A partir de 1º de janeiro as empresas que fizerem pesquisas de opinião pública sobre as eleições municipais, destinadas a conhecimento público, serão obrigadas a registrá-las na Justiça Eleitoral.
Segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que disciplina o assunto, o registro deve ocorrer com antecedência mínima de cinco dias.
A divulgação de pesquisa sem o prévio registro e a eventual divulgação de pesquisa fraudulenta constituem crimes, puníveis com detenção de seis meses a um ano e multa de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00.
Os procedimentos a serem respeitados na produção e divulgação de pesquisas estão entre as regras para as eleições de 2016 que o (TSE) aprovou no último dia 15 de dezembro. No dia 2 de outubro, em primeiro turno, e em 30 de outubro, no segundo turno, todos os municípios brasileiros escolherão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
De acordo com a regulamentação do TSE, os veículos de comunicação ficam sujeitos a punição se publicarem pesquisa não registrada, mesmo que apenas reproduzindo matéria veiculada em outro órgão de imprensa. Na divulgação dos resultados de pesquisas, atuais ou não, serão obrigatoriamente informados o período de realização da coleta de dados, a margem de erro, o nível de confiança, o número de entrevistas, o nome da entidade ou empresa que a realizou e o número de registro da pesquisa. Tais regras se aplicam, inclusive, ao que for divulgado no horário eleitoral no rádio e na televisão.
O registro abrangerá, entre outras informações, o nome de quem pagou pela pesquisa, o seu custo, o questionário aplicado e toda a metodologia seguida. Esses dados serão informados pela internet, onde ficarão disponíveis para toda a sociedade. A resolução também estabelece que será permitida, a qualquer momento, a divulgação de pesquisas realizadas em data anterior à das eleições. Os resultados delas poderão ser divulgados inclusive no dia da votação. No entanto, só poderá ser divulgado após o encerramento da votação o levantamento de intenção de voto feito no dia do pleito.
Conforme a normatização do TSE, o juiz eleitoral, o Ministério Público Eleitoral, os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão ter acesso a todas as informações internas relativas às pesquisas, incluindo a checagem dos dados coletados (preservada a identidade dos entrevistados) e a identificação dos entrevistadores.
Tanto o Ministério Público Eleitoral quanto os candidatos, partidos e coligações podem contestar o registro ou a divulgação das pesquisas, no juízo eleitoral competente.
O juiz eleitoral poderá determinar a suspensão da divulgação dos resultados da pesquisa contestada ou a inclusão de esclarecimento na divulgação de seus resultados.
Durante a campanha eleitoral, é proibida a divulgação de enquetes ou de quaisquer outros levantamentos de opinião relativos às eleições que não estejam de acordo com as determinações expressas baixas pelo TSE