Jornalismo com seriedade

domingo, 28 de agosto de 2016

Mulheres de militares se revoltam com propaganda de Eliziane Gama

A propaganda de abertura oficial da campanha da deputada federal Eliziane Gama (PPS) cometeu um vacilo que pode render à candidata a prefeita um enorme prejuízo nestas eleições. Simplesmente colocaram uma charge para mostrar que a parlamentar é combativa e os policiais militares foram colocados com pés de bodes ou cavalos. Para muitos, um deboche a comparação.
Hoje, a Associação das Esposas de Militares do Maranhão reagiu e repudiou e emitiu uma nota indignada que ainda sobrou para o Cabo Campos, deputado estadual que apoia Eliziane Gama. Abaixo a nota:
“É com indignação que a Associação das Esposas de Militares do Maranhão repudia o vídeo da candidata Eliziane Gama, o qual trás uma charge de enfrentamento contra a polícia, charge esta muito forte. Entre outras coisas, mostra que os pés dos policiais são de bode, como se fossem demônios ou ‘animais’. Candidata essa apoiada por aquele que se diz representante da categoria deputado Cabo Campos”.
A largada inicial da campanha não tem produzido bons resultados para a deputada. Dois dias antes, ela na sua página social perguntou qual o maior problema da cidade. Foi o suficiente para que dezenas de internautas reagissem e criticassem a parlamentar.

Ora, ela tá no seu terceiro mandato de deputada e foi a mais votada na última eleição em São Luís e tem ao seu lado o ex-prefeito João Castelo. Então como não sabe qual o maior problema que a capital enfrenta?

Bandidos do Maranhão são presos em flagrantes por cometer assalto e fazer clientes e funcionários de loja como reféns


               Ivanclenio de Sá, morador de Bacabal, e Gilvan Pereira.

Dois homens [um pelo menos confirmado como morador de Bacabal] foram presos no fim da tarde desta sexta–feira (26), em Araguaína, no Tocantins, após fazerem várias pessoas reféns dentro de uma loja, no centro comercial daquele município.
De acordo com a Polícia Militar, a dupla entrou armada no estabelecimento, rendeu clientes e funcionários e realizou o assalto. Ainda de acordo com a PM, aproximadamente 15 pessoas foram trancadas dentro de uma sala, enquanto os bandidos realizavam a ação.
Viaturas policiais cercaram o quarteirão e conseguiram prender em flagrante Ivanclenio Sá de Araújo 24 anos (camisa rosa) e Gilvan Pereira da Silva de 36 (camisa cinza).
Os dois tentavam fugir pelo teto da loja.




Segundo levantamento da policia, eles estavam há uma semana hospedados em um hotel, em Araguaína. Com os dois foram apreendidos um revolver calibre 38; uma pistola 765; e o dinheiro que foi levado dos caixas da loja. A quantia não foi informada.




Uma terceira pessoa, que estaria fora da loja, dando suporte a dupla, conseguiu fugir num carro de passeio de placa do Maranhão. Ivanclenio e Gilvaan foram levados a Delegacia de Plantão de Araguaína. (Com informações dos sites Fala Comunidade e G1TO).

sábado, 27 de agosto de 2016

Após de bate-boca, Renan janta com senadores petistas

Dizendo-se arrependido de ter feito um duro discurso que culminou em um ataque à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o peemedebista combinou o encontro
Na tentativa de desfazer o mal estar criado com a bancada do PT nesta sexta (26), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um gesto de reaproximação ao oferecer um jantar regado a vinho para alguns deles.
Dizendo-se arrependido de ter feito um duro discurso que culminou em um ataque à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o peemedebista combinou o encontro inicialmente com o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado.
O petista atuou ao longo do dia para apaziguar os ânimos entre o peemedebista e os outros parlamentares da bancada. Para o jantar, ele levou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), um dos mais aguerridos defensores da presidente afastada, Dilma Rousseff. Durante o bate-boca protagonizado por Renan, Lindbergh chegou a acusar o peemedebista de o ter empurrado.
O líder da bancada do PT na Casa, Humberto Costa (PE), também foi convidado mas acabou não comparecendo por questões de saúde.
De acordo Viana, o encontro foi importante para retomar a boa relação que o partido tem com o peemedebista. "Ele se irritou e passou dos limites. Mas o mais importante é que ele retomou o que ele é durante a tarde. Avaliamos que ele teve um destempero mas soube, honradamente, reconhecer o seu erro", disse.
À Folha, Viana disse que Renan não se posicionou definitivamente sobre se irá votar no julgamento final. "Acho que ele deveria manter a sua posição de neutralidade, por ser o presidente do Congresso".
Apesar de ter feito a ofensiva para minimizar as reações, o gesto de Renan foi interpretado pelo Palácio do Planalto e por aliados como um cálculo do peemedebista para selar sua aproximação com o presidente interino Michel Temer e romper qualquer elo que ainda havia entre ele e o partido de Dilma


Renan negociou renúncia de Dilma para ela se candidatar como senadora

A ideia era que a petista fosse candidata ao Senado pelo PDT do Rio Grande do Sul
Nos bastidores do mundo político de Brasília se comenta que aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) encontraram a presidente afastada Dilma Rousseff para lhe apresentar uma estratégia que poderia ser posta em prática na sua ida ao plenário na segunda-feira (29), 24h antes do desfecho do processo.
A proposta seria que ela, durante seu fala no plenário do Senado, anunciasse a renúncia do cargo de presidente da República. Com o gesto da petista, caciques de partidos mais próximos tentariam evitar a soma de 54 votos pelo impeachment na terça (30), dia agendado para a votação.
Na avaliação de parte dos aliados da presidente, a renúncia seria — ao contrário do que a própria petista considerava — uma saída honrosa que, na pior das hipóteses, garantiria a manutenção dos direitos políticos, se o processo do impedimento fosse derrubado no plenário. Um dos argumentos era de que, no futuro, Dilma pudesse sair do PT, buscar filiação no PDT e até mesmo voltar a se candidatar em 2018. Interlocutores deRenan chegaram a discutir uma disputa ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
Recentemente, os aliados de Dilma assistiram a cúpula petista buscar distância do processo de impeachment, e Executiva do PT recusar, por 14 votos a dois, o enterro da proposta de Dilma de realizar um plebiscito de novas eleições. O martelo batido por Rui Falcão, presidente da legenda, selou de maneira deselegante a relação tempestuosa entre os dois.
Lembra-se que Dilma é originária do PDT, e nunca teve uma convivência pacífica com os petistas. Em seu primeiro ano do mandato, ainda em 2011, a imagem de “faxineira” passou a ser vinculada à da presidente, hoje afastada, por ela ter tirado do ministério parte da tropa indicada por seu padrinho político, Lula. Os movimentos irritaram a cúpula do partido, que chegou a considerar que Dilma jogava contra o ex-presidente.
Além do seu fiel escudeiro, José Eduardo Cardozo, Dilma se cercou de pessoas que nunca foram caíram nas graças de integrantes do partido, como Aloizio Mercadante e Kátia Abreu.
O apoio público à presidente deu-se mais por uma simples tentativa de manutenção dos cargos na Esplanada dos Ministérios do que afinidade política. A tentativa de negociação com Dilma sobre a possibilidade de renúncia foi logo interrompida com a negativa da presidente à proposta


Dilma recebeu Collor por mais de duas horas no Alvorada na sexta

O senador não poupou críticas ao governo petista
A presidente afastada Dilma Rousseff recebeu na sexta-feira (26) à tarde, por mais de duas horas, uma visita do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), no Palácio da Alvorada. A conversa foi reservada e, segundo pessoas próxima a Dilma, o senador que a solicitou. Apesar disso, a abertura de Dilma faz parte de uma estratégia na reta final do impeachment para tentar reverter votos a seu favor.
Collor, que sofreu um processo de impeachment, não anunciou claramente o seu voto durante a sessão que decidiu pelo prosseguimento do processo de afastamento de Dilma Rousseff. Por outro lado, o senador não poupou críticas ao governo petista. Na ocasião, Collor comparou o processo de Dilma com o seu, em 1992, e defendeu que a chefe do executivo é a responsável por improbidades administrativas e deve responder por crime de responsabilidade.
A conversa com Collor, segundo um interlocutor de Dilma, aconteceu no mesmo momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desembarcou ontem em Brasília para também tentar conquistar votos contra o impeachment, estava com o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Lobão foi ministro de Minas e Energia nos governos de Lula e Dilma. Ele já votou contra a presidente afastada, mas agora diz estar indeciso.
O PT tenta ainda tenta atrair os senadores João Alberto (PMDB-MA) - que havia se posicionado a favor de Dilma, mas na última sessão foi contra - e Roberto Rocha (PSB-MA). A ordem da cúpula petista é atender às reivindicações de todos nas disputas municipais, mesmo que para isso seja necessário mudar parceiros nas alianças. Com informações do Estadão Conteúdo.

Flávio Dino e Edivaldo não suportam crítica do “puxadinho” e mandam atacar senador Roberto Rocha


Cansado das conspirações nos governos Flávio Dino(PCdoB) e Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o senador Roberto Rocha(PSB) se impôs no jogo sucessório da capital e não se rendeu as pressões dos Palácios para se manter no grupo do prefeito para as eleições de outubro. Preferiu ele fazer aliança com Wellington do PP, indicando seu filho como vice.
Diante de uma gestão fraca e inexpressiva de seus ex-aliados, Roberto Rocha usou sua conta no Twitter para criticar a postura medíocre do governador Flávio Dino. “São Luís quer um prefeito com ATITUDE para comandar, e não fazer da prefeitura um ‘puxadinho’ do palácio dos Leões”
A declaração incomodou os Palácios do Leões e Lá Ravardiere que imediatamente colocaram suas tropas para contra-atacar. Desde cedo, a turma da imprensa alinhada ao governador Flávio Dino e ao prefeito Holandinha, disparam postagens atacando o senador.
Eles o acusam, dentre outras coisas, de agir de acordo com seus objetivos pessoais. E que tal atitude não se dá de agora. Mas não foi o que disseram sobre ele quando tentavam negociar sua permanência no grupo do prefeito. Ao reclamar o tratamento merecido, a arrogância de Flávio Dino falou mais alto, obrigando Rocha a deixar o grupo que lhe traiu.
E a propósito, “puxadinho” foi o melhor termo que o senador poderia usar para descrever no que se transformou a prefeitura de São Luís, um “puxadinho” do governo Flávio Dino.   A mais pura verdade!!!


AL-MA VAI GASTAR QUASE R$ 9,8 MILHÕES EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Valor é quase três vezes maior do que a Casa informou não possuir para readequar Portal da Transparência.
Apesar de alegar à Justiça que não tem dinheiro para tornar transparente o seu Portal da Transparência, a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão se prepara para gastar quase de R$ 9,8 milhões, no período de 12 meses, com a contratação de suas agências para prestação de serviços de publicidade e propaganda.
O dispêndio é quase três vezes maior que os gastos para a adequação do Portal de Transparência da Casa nos moldes do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, que mostra detalhadamente e de fácil acesso questões de orçamento, gestão fiscal, verbas indenizatórias, contratos e contas em geral.
Lançada no dia 19 de maio último pela presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da AL-MA, Catarina Delmira Boucinhas Leal, a concorrência já se encontra em fase avançada, tendo como movimentação mais recente a do dia 18 de agosto, quando foi emitido aviso de julgamento final das propostas técnicas e das propostas de preços. Nesta quinta-feira 25, acontecerá a abertura dos Invólucros de habilitação.
As vencedoras, segundo o documento publicado quatro dias depois no Diário Oficial da Assembleia, foram as agências Vitale Propaganda Eirele - ME, da empresária Cecilia Frazão Angelim, que consagrou-se como primeira colocada; e Open Door Comunicação Ltda - EPP, dos sócios Dayse Maria Moraes e Paulo Sergio da Silva.
Dentre as atribuições das duas agências de publicidade pela bolada estão a de “potencializar a imagem positiva da Assembleia Legislativa” e a “produção e divulgação de editais, notas oficiais, notas de esclarecimento e mensagens oficiais”.

Apesar de, nessa concorrência, ter ficado na segunda colocação, a Open Door não tem do que reclamar. Entra presidente e sai presidente, a agência vem tendo um contrato de 2012 aditado anualmente pela Diretoria de Comunicação Social da AL-MA