Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 19 de maio de 2017

R$ 2 milhões são apreendidos na casa de Aécio Neves



A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quinta-feira (18) cerca de R$ 2 milhões na nova fase da Operação Jato que teve o senador Aécio Neves (PSDB-MG) como um dos alvos.

A operação, batizada de Patmos, foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado expediu 41 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva, informou a Procuradoria Geral da República (PGR), autora dos pedidos.

Entre as medidas autorizadas, estão buscas em endereços residenciais e funcionais de Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), cujos gabinetes no Congresso Nacional foram ocupados na manhã desta quinta por agentes da Polícia Federal.


Além de dinheiro, foram apreendidos documentos, livros contábeis e fiscais, arquivos eletrônicos, aparelhos de telefone e objetos, que poderão servir como provas em novas investigações.

As diligências foram executadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Paraná e no Distrito Federal e estão ligadas à delação dos donos do grupo J&S, Joesley e Wesley Batista.

Fachin também mandou afastar Aécio e Rocha Loures das atividades parlamentares. O magistrado ainda determinou a apreensão do passaporte do senador do PSDB, que está proibido de ter contato com outros investigados.

Gabinetes

O acesso aos corredores dos gabinetes dos senadores Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) no Congresso Nacional foram bloqueados pela manhã.

Os agentes da PF chegaram ao Congresso pela Chapelaria, o acesso principal às duas Casas legislativas. Eles carregavam malotes para apreender documentos e possíveis equipamentos eletrônicos.


No Rio, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de do ex-deputado Eduardo Cunha. A irmã do senador, Andrea Neves, foi presa em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Acusado de estupro é preso pela Policia Civil na Baixada Maranhense




Na tarde desta última terça feira (16) a Polícia Civil do Maranhão por intermédio da Delegacia especializada da mulher da Cidade de Viana na Baixada Maranhense, dando cumprimento a mandado de prisão preventiva, prendeu Raimundo Reis Aires Filho, acusado pelo crime de estrupo vulnerável naquele Município.

O caso chegou a Delegacia através de denúncias pelo Conselho Tutelar da cidade de Viana relatando que uma menor com apenas 13 anos de idade, estaria sendo vítima de abuso sexual e grávida de 5 meses.

A Delegada Sara Bomfim ouviu a conselheira tutelar e testemunhas, posteriormente realizado exames de conjunção carnal pelo perito oficial, na qual foi comprovado abusos sexuais sofrido pela vítima, diante dos fatos, provas e testemunhas, a Delegada representou de imediato a prisão preventiva do acusado.

A menor foi encaminhada para atendimento psicológico e o inquérito policial remetido à justiça no prazo de (10) dias. Já Raimundo Reis foi recambiado para o presidio de Viana, onde fica sob responsabilidade do judiciário.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Escândalo envolvendo Temer atinge em cheio os planos do grupo Sarney no Maranhão…

Escândalo e possível cassação ou impeachment de Temer caíram como uma bomba no grupo Sarney. Na foto, Roseana e Sarney com o presidente ameaçado de queda
Sarney foi um dos articuladores da ascensão de Michel Temer
O Brasil está à beira de uma eleição direta com os ventos que sopram para uma possível cassação do presidente da República, Michel Temer (PMDB), após bombástica delação premiada de um dirigente do frigorífico JBS, que apresentou gravação do peemedebista dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No Maranhão, a notícia caiu como uma bomba nos planos do grupo Sarney que contava com a estrutura da presidência para tentar retomar o poder perdido no Estado, nas eleições de 2018, com a suposta candidatura de Roseana ao governo do Estado e do deputado federal Sarney Filho (PV) ao Senado.
Esperto, o grupo Sarney se articulou com Michel Temer traindo o PT, inclusive, na manobra pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff de quem também se beneficiou por vários anos. A oligarquia procurou buscar forças, sustentando-se em cargos políticos, ao exemplo do deputado federal Sarney Filho (PV) que virou ministro do Meio Ambiente no governo do peemedebista.
Após a traição a Dilma e ao PT, o grupo Sarney grudou, oportunamente, em Michel Temer igual carrapato na tentativa de conseguir fôlego político. A possível cassação ou impeachment de Michel Temer, hoje primeiro aliado da família, é vista, nos bastidores, como a pá de cal que faltava para “enterrar”, de vez, a oligarquia no Maranhão que estava se articulando para retomar o governo e assegurar vagas no Senado.
Nesta quinta-feira, o desenrolar do escândalo voltou a incomodar o grupo Sarney. O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar Michel Temer. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com a decisão de Fachin, Temer passa formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato. Ainda não há detalhes sobre a decisão, que foi confirmado pela TV Globo.
O pedido de abertura de inquérito foi feito após um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, dizer em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que, em março deste ano, gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo”.
A delação de Joesley e de seu irmão, Wesley Batista, foi homologada por Fachin, informou o Supremo nesta quinta-feira.
Pela Constituição, o presidente da República só pode ser investigado por atos cometidos durante o exercício do mandato e com autorização do STF.
Assim, o presidente poderá ser investigado porque os fatos narrados por Joesley Batista na delação teriam sido cometidos em março deste ano, quando Temer já ocupava a Presidência.


“NÃO RENUNCIAREI”, DIZ MICHEL TEMER EM PRONUNCIAMENTO
Michel Temer fez um pronunciamento na tarde desta quinta-feira
O presidente Michel Temer afirmou, na tarde desta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto, que não teme delação e que não renunciará. Ele fez um pronunciamento motivado pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. As delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. Nesta quinta, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente.
“No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei. Repito: não renunciarei. Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Essa situação de dubiedade e de dúvida não pode persistir por muito tempo”, declarou.
Reportagem publicada no site do jornal “O Globo” nesta quarta (17) informou que Joesley Batista entregou ao Ministério Público gravação de conversa na qual ele e Temer falaram sobre a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato.
“Não temo nenhuma delação, nada tenho a esconder”, disse Temer. “Nunca autorizei que se utilizasse meu nome”, declarou o presidente.
Ele afirmou que nunca autorizou que se pagasse a alguém para ficar calado. “Em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém”, declarou.

Irreconhecível, Edson Lima, da Gatinha Manhosa, fala sobre estado de saúde


O cantor Edson Lima, da banda Gatinha Manhosa, usou as redes sociais para divulgar um vídeo sobre seu estado de saúde, já que houve várias especulações que estava em uma situação muito grave.

O cantor que já ostentou um porte físico robusto no período que fez sucesso com o forró, realizou em 2009 uma cirurgia de redução do estômago que o fez perder bastante peso, mas desde então sua saúde tem apresentado alguns revezes. "Hoje estou aqui para tirar algumas dúvidas de fãs e amigos, e as especulações que rondam no dia a dia, sobre a saúde do Edson Lima, o que está acontecendo que o Edson Lima está perdendo peso, e tal, está com uma nova aparência... Já falei de uma problema que eu estava sentindo por causa de uma cirurgia que fiz há 8 anos atrás, e isso agora foi comprovado", diz ele no vídeo.

"Após eu fazer mais de 50 exames em todo corpo, foi comprovado que nada de benigno ou maligno tem no organismo do Edson Lima, isso é uma maravilha, o que vai ter que acontecer é que vou ter que fazer uma reversão da cirurgia que fiz há oito anos atrás. Essa cirurgia precisava de um acompanhamento, de nutrientes, de vitaminas, e na realidade eu não vinha sendo acompanhado neste tempo, exagerava em comidas e fui perdendo força e o controle da situação, isso veio afetar agora, depois de quase sete anos. Estou aqui pedindo o apoio de cada um de vocês, pois essa cirurgia da reversão vai ser próxima segunda-feira e conto com as orações de cada um de vocês... Não vou abandonar os palcos... e volto para o São João com vocês", completou no vídeo.

"Quero avisar aos contratantes, que estão com shows do Edson Lima no mês de junho, que eu viu cumprir minha agenda sim, é uma cirurgia simples,d e 40 minutos, vou passar quatro dias de repouso, e com sete dias volto aos palcos, com toda força, todo empenho", concluiu o cantor. (Informações do 180graus).

Sem censura: veja na íntegra a conversa em que Aécio Neve pede 2 milhões de reais ao dono da JBS


Do: Congresso em Foco
Veja abaixo a transcrição da conversa em que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), ainda presidente nacional do partido, foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista. Um dos áudios do diálogo, que durou cerca de 30 minutos, o tucano justifica de que precisava pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.
O encontro entre Aécio Neves e Joesley Batista aconteceu no dia 24 de março, no Hotel Unique, em São Paulo. Na ocasião, Aécio citou o nome de Alberto Toron, como o criminalista que o defenderia. O dono da JBS, no entanto, não teria se surpreendido devido a irmã de Aécio, Andréa Neves, já ter feito menção ao advogado. O senador usa muitos termos chulos durante o diálogo.
Veja as transcrições:
Primeira parte:
“Tem que ser um que a gente mata eles antes dele fazer delação”
Joesley – Deixa eu te falar dois assuntos aqui, rapidinho. É… a tua irmã teve lá.
Aécio – Obrigado por ter recebido ela lá
Joesley – Tá… ela me falou de fazer dois milhões, pra tratar de advogado …primeira coisa, num dá pra ser isso mais. Tem que ser…
Aécio – É?
Joesley – Tem que ser. Eu acho pelo que a gente tá vendo tudo, pra mim e pra você… vai ser, a primeira coisa
Aécio – Por que os dois que eu tava pensando era trabalhar (no processo)
Joesley – Eu sei, aí é que tá
Aécio – …assim ó… toma não tem, pronto. Primeira coisa. Eu consigo [...] que é pouco, mas é das minhas é das minhas lojinhas, que eu tenho, que caiu a venda pa caralho
Aécio – [Risos]
Joesley – É rapaz, isso aqui era setecentos, oitocentos.
Aécio – Como é que a gente combina?
Joesley – Tem que ver, você vai lá em casa ou…
Aécio – O FRED
Joesley – Se for o FRED eu ponho um menino meu pra ir. Se for você sou eu. [risos]. Só pra…
Aécio – Pode ser desse jeito… risos
Joesley – Entendeu. Tem que ser entre dois, não dá pra ser…
Aécio – Tem que ser um que a gente mata eles antes dele fazer delação [risos]
Joesley – [Risos] Eu e você. Pronto… ou FRED e um cara desses… pronto.
Aécio – Vamos combinar o FRED com um cara desse. Porque ele sai lá e vai no cara. Isso vai me dar uma ajuda do caralho. Não tenho dinheiro pra pagar nada. (…). Sabe porque eu tenho que segurar esse advogado. (…) Por que não tem mais, não tem ninguém que ajuda
Joesley – E do jeito que tá…
Aécio – Antes de ter mandado a ANDREA lá eu passei dez noites sem dormir direito. Falei não vou não porque o cara já me ajudou pra caralho. Mas não tem jeito, eu vou entrar numa merda dessa sem advogado?
Joesley – Você tá certo.
Aécio – Faz como?
Joesley – Pronto. O menino entre em contato com o FRED.
Aécio – O menino liga pro FRED. O FRED já sai de lá e já deixa na casa do cara e acabou.
Joesley – Pronto. Quinhentos por semana pá pá pá. Eu acho que eu consigo. A partir da semana que vem.
Aécio – Primeiro liga pro FRED
Joesley – Pronto, eles se acertam
Documento conclui: “Como se vê da transcrição, Joesley e o Senador Aécio Neves, numa reunião intermediada pela irmã do parlamentar, Andrea, que já havia sido a portadora da solicitação da vantagem indevida feita por seu irmão, acertam o pagamento de 2 milhões de reais, em quatro parcelas semanais, a serem recebidos por um intermediário, no caso, seu primo Frederico Medeiros (FRED)”.
Segunda parte:
“Ministro é um bosta de um caralho”
Aécio – Esses vazamentos, essa porra toda, é uma ilegalidade.
Joesley – Não vai parar com essa merda?
Aécio – Cara, nós tamos vendo (…) Primeiro temos dois caras frágeis pra caralho nessa história é o Eunício [Oliveira, presidente do Senado] e o Rodrigo [Maia, presidente da Câmara], o Rodrigo especialmente também, tinha que dar uma apertada nele que nós tamos vendo o texto (…) na terça-feira.
Joesley – Texto do quê?
Aécio – Não… São duas coisas, primeiro cortar o pra trás (…) de quem doa e de quem recebeu.
Joesley – E de quem recebeu.
Aécio – Tudo. Acabar com tudo esses crimes de falsidade ideológica, papapá, que é que na, na, na mão [dupla], texto pronto nãnã. O Eunício afirmando que tá com colhão pra votar, nós tamo (sic). Porque o negócio agora não dá para ser mais na surdina, tem que ser o seguinte: todo mundo assinar, o PSDB vai assinar, o PT vai assinar, o PMDB vai assinar, tá montada. A ideia é votar na… Porque o Rodrigo devolveu aquela tal das Dez Medidas, a gente vai votar naquelas dez… Naquela merda das Dez Medidas toda essa porra. O que eu tô sentindo? Trabalhando nisso igual um louco.
Joesley – Lógico.
Aécio – O Rodrigo enquanto não chega nele essa merda direto, né?
Joesley – Todo mundo fica com essa. Não…
Aécio – E, meio de lado, não, meio de leve, meio de raspão, né, não vou morrer. O cara, cê tinha que mandar um, um, cê tem ajudado esses caras pra caralho, tinha que mandar um recado pro Rodrigo, alguém seu, tem que votar essa merda de qualquer maneira, assustar um pouco, eu tô assustando ele, entendeu? Se falar coisa sua aí… forte. Não que isso? Resolvido isso tem que entrar no abuso de autoridade… O que esse Congresso tem que fazer. Agora tá uma zona por quê? O Eunício não é o Renan.
Joesley – Já andaram batendo no Eunício aí, né? Já andaram batendo nas coisas do Eunício, negócio da empresa dele, não sei o quê.
Aécio – Ontem até… Eu voltei com o Michel ontem, só eu e o Michel, pra saber também se o cara vai bancar, entendeu? Diz que banca, porque tem que sancionar essa merda, imagina bota cara.
Joesley – E aí ele chega lá e amarela.
Aécio – Aí o povo vai pra rua e ele amarela. Apesar que a turma no torno dele, o Moreira [Franco], esse povo, o próprio [Eliseu] Padilha não vai deixar escapulir. Então chegando finalmente a porra do texto, tá na mão do Eunício.
(…)
Joesley – Esse é bom?
Aécio – Tá na cadeira (…). O ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede pra sair. Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (…). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?, do Moreira, que interessa a ele vai pro João.
Joesley – Pro João.
Aécio – É. O Aécio vai pro Zé [...]
[sobreposição de vozes]
Aécio – Tem que tirar esse cara.
Joesley – É, pô. Esse cara já era. Tá doido.
Aécio – E o motivo igual a esse?
Joesley – Claro. Criou o clima.
Aécio – É ele próprio já estava até preparado para sair.
Joesley – Claro. Criou o clima.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Roberto Rocha pode provocar novo racha no PSB caso vote a favor da reforma trabalhista


Roberto Rocha: desagregador
O senador Roberto Rocha anda indeciso se vai votar a favor ou contra da Reforma Trabalhista. Caso o parlamentar maranhense mantenha sua posição inicial, votando a favor da proposta e em sintonia com o Executivo Federal, ele agirá em oposição ao que foi definido pelo seu partido, o PSB, que se posicionou contrário à reforma.
O projeto proposto pelo governo Michel Temer (PMDB), que prevê pelo menos 100 alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em debate no Senado Federal antes de ser votado.
No final de abril deste ano, o PSB “bateu o martelo” e anunciou que sua bancada iria votar contra a reforma. A legenda defendeu majoritariamente que a reforma trabalhista não atendem os interesses do país e da população brasileira.
Representantes da legenda participam da gestão Temer em ministérios estratégicos. Na votação na Câmara, onde se esperava que todos os deputados da sigla votassem contra o projeto, dos 35 legisladores que compõem o partido na Casa, apenas 16 mantiveram a decisão da sigla e votaram contra a reforma. O racha interno que marcou a votação provocou uma crise política sem precedentes no partido. A direção nacional do PSB decidiu punir com perda de cargos estaduais os deputados que votaram a favor da medida, e até mesmo com a expulsão de alguns membros da sigla.
Caso Roberto Rocha vote a favor da reforma trabalhista, como ele já manifestou interesse, o senador também pode ser punido pelo partido, o que comprometeria seu projeto de concorrer ao governo do Maranhão em 2018.
Reforma impopular
A legenda alega que resolução definida em congresso partidário no ano de 2014, diz que o PSB é contra a terceirização indiscriminada e sua aplicação na atividade fim das empresas e qualquer reforma trabalhista que promova a diminuição dos direitos conquistados.
Votando a favor da reforma, Rocha contraria decisão partidária, além de se opor aos interesses da grande maioria da população, já que seis em cada dez brasileiros são contra a reforma. Apenas 7% são a favor das mudanças na CLT.

Onde há fumaça, há fogo: seis meses depois juíza se diz impedida no caso da Máfia da Sefaz


O ex-secretário Trinchão e a ex-governadora Roseana Sarney: caso Sefaz
Muito estranho. Somente seis meses depois que a ação civil pública por atos de improbidade contra os membros do que ficou conhecido como Máfia da Sefaz foi ajuizada pelo Ministério Público, que a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública, Luzia Madeiro Nepomuceno, se disse por impedida no caso.
Embora a magistrada pudesse alegar questões de foro íntimo, ela se disse impedida por ter homologado o acordo do precatório do Banco Santander, depois sucedido por Mateus Supermercados S/A e Armazém Mateus S/A, relacionado na ação protocolada pelo MP.
O estranho não é a decisão da juíza em si, mas a possibilidade da Corregedoria Geral de Justiça substituí-la pelo juiz Clésio Cunha, que recentemente ao ocupar funções semelhantes determinadas pela CGJ tomou decisões polêmicas e até mesmo suspeitas.
Em março deste ano, por exemplo, ele inocentou sumariamente a ex-governadora Roseana Sarney na acusação de fraude em contratos celebrados pela secretaria de estado da saúde em 2009, quando substituiu o juiz da 7ª Vara Criminal, Fernando Luiz Mendes Cruz.
Roseana foi acusada de ter beneficiado empresas em obras de unidades hospitalares em vários municípios, em troca de R$ 1,9 milhão de doação eleitoral para sua campanha em 2010.
No mês seguinte ainda substituindo o titular Fernando Luiz Mendes Cruz, o mesmo Clésio Cunha, mandou arquivar o inquérito em que o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum, e o seu antecessor Isaías Pereirinha, eram indiciados no processo do Caso Bradesco.
Luiza Nepomuceno se disse impedida em 9 de maio e até o momento o blog não conseguiu confirmar se a Corregedoria vai encaminhar o juiz Clésio Cunha para mais essa missão.
Como diz a expressão latina utilizada no sistema jurídico brasileiro, Fomus boni juris, onde há fumaça há fogo!