Jornalismo com seriedade

sábado, 5 de agosto de 2017

LULA CRESCE MESMO APÓS CAÇADA JUDICIAL E VENCE FÁCIL EM 2018, APONTA VOX

A condenação e a caçada judicial contra Luiz Inácio Lula da Silva não foram suficientes para tirá-lo da liderança da corrida presidencial de 2018; nova pesquisa CUT-Vox Populi, realizada entre os dias 29 e 31 de julho, mostra que o ex-presidente Lula lidera as intenções de voto em todos os cenários pesquisados: contra Jair Bolsonaro (PEN-RJ) ou João Doria (PSDB-SP), Lula alcança 53% das intenções de voto; se os candidatos forem Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Marina Silva (Rede-AC), Lula bate ambos com 52% dos votos; para Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, vários dados pesquisa podem explicar porque Moro não acabou com as intenções de voto positivas no ex-presidente, como o fato de muitos eleitores julgarem que ele não conseguiu apresentar provas contra Lula no caso do triplex do Guarujá
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue líder absoluto nas intenções de voto para o Planalto em 2018, apesar da caçada judicial de que tem sido vítima. 
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A nova rodada da pesquisa CUT-Vox Populi, realizada entre os dias 29 e 31 de julho, mostra que o ex-presidente Lula lidera as intenções de voto para presidência da República no segundo turno nos quatro cenários pesquisados: contra Jair Bolsonaro (PEN-RJ) ou João Doria (PSDB-SP), Lula alcança 53% das intenções de voto; se os candidatos forem Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Marina Silva (Rede-AC), Lula bate ambos com 52% dos votos.
Nesses cenários imaginados pela pesquisa, Bolsonaro teria 17% dos votos. Já Alckmin, Doria e Marina alcançariam, no máximo, 15% do total de votos, cada um.
A intenção de voto espontânea em Lula também aumentou depois que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente, sem nenhuma prova, por crime de corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá. Em junho, antes da sentença, 40% dos entrevistados disseram que votariam no ex-presidente. No fim de julho, o percentual aumentou para 42%.
Para Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, vários dados pesquisa podem explicar porque Moro não acabou com as intenções de voto positivas no ex-presidente.
 “Um deles, muito importante, é que, para 42% dos entrevistados, Moro não provou a culpa de Lula no caso do tríplex do Guarujá. Para 32%, Moro provou e, outros, 27% não souberam ou não quiseram responder”.
Outros candidatos
No cenário em que os entrevistados não recebem cartela com nomes e citam espontaneamente em quem pretendem votar para presidente da República em 2018, o segundo colocado é Bolsonaro, com 8% das intenções de voto.
Marina vem em terceiro, com 2%; e, embolados com apenas 1% dos votos aparecem Moro (sem partido), Ciro Gomes (PDT-CE), Joaquim Barbosa (sem partido), Doria, Fernando Henrique e Alckmin.
Aécio Neves (PSDB-MG) zerou novamente, como havia zerado em junho, após as denúncias de corrupção feitas pela PGR – Procuradoria Geral da República.
Intenção de voto estimulada
No cenário em que a intenção de voto foi estimulada com Alckmin, o tucano atinge 6% das intenções de voto e Lula, 47%. Bolsonaro tem 13%, Marina, 7%, e Ciro, 3%.
Na estimulada com Doria, Lula tem 48% das intenções de voto, Bolsonaro manteve os 13%, Marina subiu para 8% e o prefeito de São Paulo empatou com Ciro Gomes, com 4%.
O pessimismo dos brasileiros com o momento econômico e político atual e o descrédito no governo Temer, aliados as lembranças de um passado recente de que a vida era melhor nos governos do PT, ajudam a explicar porque as intenções de voto no presidente Lula são as que mais crescem em todos os cenários da pesquisa”, analisa Coimbra.
Segundo ele, outros dados da pesquisa CUT-Vox, ajudam a entender essa  tese. Um deles é o aumento de 49% para 55%, entre junho e julho deste ano, do percentual de entrevistados que apontam Lula como o melhor presidente que o Brasil já teve - o outro nome lembrado é o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), com 15%.
Além disso, 58% dos brasileiros consideram Lula um bom administrador, 65% dizem que ele é trabalhador e 61% afirmam que a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT.
Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, ressalta que o pessimismo dos brasileiros com o governo Temer vem aumentando rapidamente mês a mês por causa do desemprego recorde – mais de 13,5 milhões de trabalhadores estão desempregados – e das medidas de arrocho salarial, previdenciário e social.
Para Vagner, isso explica dados da pesquisa como os de que, com Temer, a vida piorou para 61% dos entrevistados – em junho o percentual era de 52%.
Aumentou também o pessimismo e a descrença quanto a capacidade de Temer de controlar a inflação – em junho, 62% achavam que a inflação ia aumentar. Em julho, esse percentual pulou para 75%. Cresceu também o percentual dos que acham que vai aumentar o desemprego no Brasil - de 68% em junho para 72% em julho.
“O povo quer votar em quem tem compromisso com a classe trabalhadora tanto para voltar a ter uma vida melhor, quanto para reverter as medidas que Temer tomou para acabar com a CLT e a aposentadoria, entre tantas outras desgraças desta gestão golpista”, conclui Vagner.
A pesquisa UT/Vox Populi, realizada nos dias 29 e 31 de julho, entrevistou  1999 pessoas com mais de 16 anos, em 118 municípios, em áreas urbanas e rurais de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Movimentos sociais pedem expulsão de Roberto Rocha do PSB…


Roberto Rocha, também conhecido como Asa de Avião, pode ser punido pelo PSB por apoiar reforma de Temer
Os senadores Roberto Rocha (MA) e Fernando Bezerra Coelho (PE) podem ser expulsos do PSB por terem votado a favor da famigerada e massacrante reforma trabalhista, do presidente Michel Temer (PMDB), contrariando a decisão da Executiva nacional da siglaEsta semana, os seis órgãos ligados a movimentos sociais do partido protocolaram o pedido de expulsão dos dois.
A Reforma Trabalhista, projeto do presidente da República, Michel Temer (PMDB), teve voto favorável de todos os três senadores maranhenses, passando no Senado com 50 apoios. Edison Lobão (PMDB) e João Alberto também ajudaram a “massacrar” o trabalhador brasileiro em favor dos interesses dos empresários do país que festejaram as mudanças.
Ainda hoje, por conta do voto favorável à reforma, Roberto Rocha  tem sido repreendido e criticado, em suas redes sociais, por diversos internautas e eleitores.
Em tempo, a Reforma Trabalhista tira uma série de direitos, que já haviam sido garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dos cidadãos br

Homens confessam que mataram e enterraram crianças em Bacabeira; os assassinos vão levar os policiais ao local


No início da tarde desta sexta-feira (4), os suspeitos de atacar duas crianças e dois adolescentes com facões e armas em Bacabeira foram capturados pela polícia. Já na delegacia, eles confessaram ter assassinado e enterrado as crianças, de 11 e 12 anos.

Nas próximas horas os suspeitos devem levar as equipes da Polícia Militar e do Centro Tático Aéreo até o local onde eles enterraram os corpos das duas crianças, que estavam desaparecidas desde a terça-feira (4).

As informações foram confirmadas pelo chefe do departamento de resgate do CTA Maranhão, o coronel Wellington Reis. Um grande número de populares está na delegacia por conta do caso.

O coronel já se encontra na área, com reforço policial. Os criminosos ainda não disseram o motivo do ataque. As outras duas vítimas, os jovens de 18 e 15 anos, estão em São Luís, recebendo atendimento médico no Hospital Socorrão II – um deles está em estado grave e outro em fase de recuperação.

Caixa não fará mais concurso e contratará terceirizados


Segundo o banco, a mudança no regulamento interno foi feita para adequá-lo à lei da terceirização; sindicato critica decisão.

A Caixa Econômica Federal mudou seu regulamento interno e poderá contratar bancários temporários sem a necessidade de concurso público. A mudança passa a valer a partir de uma alteração no regulamento interno do banco.

Em nota, a Caixa informou que a mudança foi feita “exclusivamente para adequação às alterações previstas na Lei 13.429/2017”, a lei da terceirização.

Em nota, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), criticou a decisão, apontando “corte de direitos” e “criação de subemprego com menores salários e nenhum direito”.

A mudança no regulamento permite que o banco passe a empregar temporários não concursados, mas não foi divulgado nenhum planejamento de contratações desse tipo.

A agência Reuters teve acesso ao regulamento interno da Caixa. No documento, o banco define as regras para contratação do que chamou de "bancário temporário", "que poderá executar tanto as atividades-meio como as atividades-fim da Caixa".

Na prática, isso significa que a prestação de serviços não diretamente ligados a serviços bancários ou atividades hoje feitas por funcionários concursados, como caixas e escrituários, poderão ser executados por profissionais sem vínculo empregatício com a Caixa.

"O serviço prestado pelo Bancário Temporário consiste no desenvolvimento de atribuições inerentes ao cargo de técnico bancário, previstas no contrato firmado com empresa especializada na prestação de serviços temporários", diz trecho do documento.

Ainda segundo a Reuters, a norma da Caixa não define quantos temporários poderão ser contratados, apenas que o número de contratações dependerá da disponibilidade orçamentária e dos resultados esperados pelo gestor demandante.

Com informações do G1

Oligarquia Sarney se une a Temer para prejudicar o governo Flávio Dino; objetivo é retomar os cofres do Estado em 2018

A oligarquia Sarney vai lançar uma ofensiva sem precedentes para tentar prejudicar o governo Flávio Dino. A operação de perseguição ao governo comunista será comandada pela tríade do atraso e da perseguição Sarney/Roseana/Zequinha. 

Fontes de Brasília revelam que o objetivo é evitar aporte de recursos para programas do governo do Estado. Pretendem usar a influência junto ao governo golpista para aliciar prefeitos, deputados e outras lideranças, voltando a recompor bases no interior. Quem aderir ao projeto da oligarquia, terá benesses federais. Tal como Temer, para escapar da derrota na Câmara, a oligarquia ‘comprará’ apoio de lideranças políticas.

O objetivo da oligarquia é retomar o controle dos cofres do Estado para voltar a irrigar seus negócios milionários, como fizeram ao longo de cinco décadas de desmandos. Com a perda dessa grande fonte de financiamento, os negócios do clã entraram em parafuso. Que o diga o Sistema Mirante, que ficava com a maior fatia da publicidade, e teve que fazer um enxugamento, com dezenas de demissões, para tentar sobreviver sem as benesses dos cofres do Estado.

O planejamento da operação para essa retomada das chaves dos cofres foi iniciado nesta sexta-feira (4) em reunião na sede do PMDB, no bairro São Francisco, em São Luís. A ideia é que Roseana Sarney seja candidato ao governo, mesmo com o desgaste sofrido ao longo de quatro mandatos desastrosos, quando o Maranhão apresentou os piores índices em todas as áreas. Em 2014, acossada por uma crise sem precedentes no sistema prisional, teve que deixa o Palácio dos Leões pela porta dos fundos, com altíssimo índice de reprovação.

Na verdade a oligarquia não admite que Flávio Dino figure entre as principais lideranças de oposição ao governo golpista, sendo respeitado no país pelo governo de transformação que vem desenvolvendo no Maranhão. Uma luta intensa contra o atraso deixado pelo longevo domínio oligárquico derrotado em 2014. Temem que Flávio, portando, consolide sua liderança para além fronteiras e tenha potencial para uma disputa presidencial, após mais quatro anos à frente do governo do Maranhão. Com a ajuda do golpista Temer, a oligarquia quer podar as esperanças dos maranhenses.

Sem confirmar candidatura, Roseana diz que eleição contra Flávio Dino vai ser “uma coisa muito difícil”

No encontro, que confirmou a permanência de João Alberto no comando do PMDB, a ex-governadora admitiu que a eleição contra Flávio Dino (PCdoB) vai ser muito difícil. Ela propôs a união do grupo e o diálogo permanente com deputados, prefeitos, ex-prefeitos e vereadores como forma de superar o comunista. “Vamos precisar fazer isso, porque não vai ser uma coisa muito fácil, vai ser uma coisa muito difícil”, afirmou.

A ‘princesa da Odebrecht’ foi estimulada a anunciar oficialmente sua candidatura a governadora. Ela, porém, não aceitou a proposta e disse que ainda segue indefinida quanto à possibilidade de enfrentar o governador Flávio Dino e só tomará uma posição no início de 2018. “Se quiserem que eu volte que demonstrem isso”, afirmou a filha de Sarney ao se colocar à disposição do partido.

Roseana tentou tomar o PMDB de João Alberto
A ex-governadora bem que tentou ser a nova presidente do PMDB no Maranhão, mas teve suas pretensões barradas pelo senador João Alberto, que não abriu para a filha de Sarney e foi reconduzido à presidência do partido até o final de 2018.

Além de Roseana, o ex-deputado Ricardo Murad, ex-secretário de Saúde e acusado de lidera organização criminosa, também tentou tomar o comando do PMDB de João Alberto no estado.

Respaldado pela direção nacional, Alberto foi reconduzido ao posto de presidente e continuará dando as ordens na legenda. ‘Carcará’ não se intimidou com a ofensiva de Roseana para defenestrá-lo do cargo e peitou a ex-governadora, que, por questão se status e poder, queria estar à frente do partido durante as eleições do ano que vem.

Não custa lembrar que essa ‘operação de retomada dos cofres públicos’ conta com o financiamento do governo golpista de Temer. Se houver um acidente de percurso, com a impossibilidade de Temer continuar no comando do país, os planos da oligarquia naufragam. E os sonhos de voltar a ‘assaltar’ novamente o dinheiro público podem se transformar em pesadelos.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Temer prova que não vale a pena ser honesto


Alan Santos/PR

Vejam só. Se Aécio fosse honesto e em meio a uma crise de remorso tivesse confessado que aqueles 2 milhões que recebeu dentro de malas do seu amigo Joesley Batista na verdade era contrapartida por serviços que ele tinha prestado à JBS no escurinho da administração pública e pedisse perdão por seus pecados, hoje seria um proscrito, alijado da vida pública, execrado pelos políticos e pela população, um pária que ninguém quereria ter por perto.
   Mas, como ele não é, disse que aquilo era apenas um empréstimo pessoal, sem nenhuma conotação política e, apoiado em um acordo espúrio com o PMDB – “eu ajudo vocês na Câmara e vocês me ajudam no Senado” – não foi interpelado pelos colegas sob suspeita de quebrar o decoro parlamentar, vai retomar a presidência do PSDB depois de ter ajudado a salvar Temer e vai continuar fazendo o de sempre: garimpando cargos e benesses para os seus e – pasmem – influindo como importante eleitor na corrida de 2018.
   Se Temer fosse honesto e tivesse admitido que fazia negócios frequentemente com Joesley Batista e que escalou Rocha Loures para pegar a mala da primeira parcela de sua “aposentadoria”  porque Geddel e Padilha já estavam queimados e pedisse perdão, hoje seria mais morto-vivo do que já é, escorraçado pela classe política, pendurado nos postes da moralidade pública e riscado de vez do vocabulário.
   Mas, como ele não é, decidiu usar verbas públicas – ou seja, o dinheiro de todos os brasileiros e não dele – para comprar as consciências dos deputados, mandando, mais uma vez, às favas os escrúpulos, o plano deu certo porque era isso o que os deputados corruptos (mais de 250, maioria, portanto) queriam e agora ele está posando de estadista, incensado pelos que votaram nele como o homem do século e vai continuar a fazer o que sempre fez, a política anti-povo, com o apoio desses mesmos deputados, turbinado por mais dinheiro de todos os brasileiros que será colocado à disposição deles até 2018.


FHC DEBOCHA DE TEMER: VITÓRIA DE PIRRO



Depois de sujar sua biografia, apoiando o golpe de 2016, que colocou a "pinguela" Michel Temer no poder, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não se mostrou feliz com o resultado de ontem, em que ele se safou, ao custo de R$ 13,4 bilhões para o País; "Foi uma vitória de Pirro, porque não adianta nada para o país. Adianta, claro, para o presidente Temer. Mas, para o país, essa não era a grande questão", disse ele; FHC afirmou que PSDB deve apoiar as reformas e depois pular fora de um governo carimbado pela população como o pior e mais corrupto da história do País; ele também disse que, depois de ontem, o Brasil passa a ser comandado pelo Centrão – ou seja, o PSDB pode ser descartado a qualquer momento pelo próprio Temer
 Depois de sujar sua biografia, apoiando o golpe de 2016, que colocou a "pinguela" Michel Temer no poder, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não se mostrou feliz com o resultado de ontem, em que ele se safou, ao custo de R$ 13,4 bilhões para o País.
– Foi uma vitória de Pirro, porque não adianta nada para o país. Adianta, claro, para o presidente Temer. Mas, para o país, essa não era a grande questão – disse ele à jornalista Silvia Amorim, do Globo.
FHC afirmou que PSDB deve apoiar as reformas e depois pular fora de um governo carimbado pela população como o pior e mais corrupto da história do País.
Ele também disse que, depois de ontem, o Brasil passa a ser comandado pelo Centrão – ou seja, o PSDB pode ser descartado a qualquer momento pelo próprio Temer.
— Quem deu a sustentação maior ao governo (na votação) foi o Centrão, e eu não concordo com o Centrão como estilo político — disse o ex-presidente.
Ele reconheceu que o PSDB sai chamuscado da aventura Temer, que arruinou a economia e destruiu a imagem do Brasil.
— Não vou mentir. É ruim. O PSDB está dividido e a votação mostrou isso. Ele não está fora do jogo dos partidos. Houve perda de crença nos partidos e isso inclui o PSDB.