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Marido é preso 23 dias após acusação de espancar e matar esposa em riacho no Piauí

Montagem mostra o acusado José Carlos Costa da Silva Abreu e a vítima Lidiane dos Santos Silva | FOTO: Reprodução

Montagem mostra o acusado José Carlos Costa da Silva Abreu e a vítima Lidiane dos Santos Silva | FOTO: Reprodução

Era tarde do dia 23 de setembro no riacho da Siriema, zona rural da cidade de Lagoa do Piauí, divisa com o município de Monsenhor Gil, quando a empregada doméstica Lidiane dos Santos Silva, 40 anos, foi espancada covardemente pelo marido, o caminhoneiro José Carlos Costa da Silva Abreu, de 37 anos. Um dia depois, ela morreu devido a gravidade das lesões. Após o crime, ele abandonou a mulher, fugiu, e estava foragido desde então. Exatamente 23 dias depois, nesta quarta-feira (16), ele foi preso em Demerval Lobão.

Conforme apurado pelo Meio News, o caminhoneiro se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil de Demerval Lobão, cidade localizada na região metropolitana de Teresina. Em seguida, ele foi interrogado e encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina. O acusado deve ser submetido a audiência de custódia e ficar à disposição da Justiça do Piauí.

ESPANCAMENTO E MORTE

A Polícia Civil informou que o crime aconteceu quando o casal estava no riacho da Siriema e acabaram se desentendendo, o que provocou a fúria do agressor, que começou a espancá-la.

Uma amiga de infância da vítima tentou interferir e defendê-la, mas acabou sendo atingida com socos até ficar desacordada. O marido dela conseguiu salvá-la e deixou o local para levar a esposa a um hospital.

José Carlos Costa continuou a agredir Lidiane dos Santos Silva até ela perder a consciência. Depois, ele a abandonou e fugiu.

A vítima foi socorrida por populares para a Unidade Mista Dr. Helvídio Nunes de Barros, em Monsenhor Gil, e depois, foi encaminhada para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

ALTA E RECAÍDA

Lidiane teve alta médica na madrugada de 23 de setembro e permaneceu em Teresina, na casa de um parente. Entretanto, a mulher voltou a se sentir mal na manhã do mesmo dia, quando foi levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento do Promorar (UPA), do bairro Promorar, zona sul da Capital, onde acabou indo à óbito.

 


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